O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação oficial, teve deflação de 0,37% em setembro. Este foi o segundo recuo mensal consecutivo e sucedeu a queda de 0,73% registrada em agosto.
Com o acréscimo desse resultado, a variação acumulada nos últimos 12 meses teve forte desaceleração de 9,60% em agosto para 7,96% em setembro. A propósito, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo levantamento, divulgou as informações nesta terça-feira (27).
A saber, o recuo da inflação ocorreu devido à redução do ICMS sobre combustíveis e telecomunicações, que derrubou os preços de importantes grupos de produtos e serviços pesquisados pelo IBGE. Dessa forma, a variação ficou negativa no mês, mas a maioria dos grupos fechou o mês em alta.
Em resumo, a pesquisa abrange nove regiões metropolitanas do país: Belém, Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo e Vitória. Além destas, a coleta de dados também acontece em Brasília e no município de Goiânia.
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Inflação cai em 9 dos 11 locais pesquisados em setembro
De acordo com o IBGE, a inflação caiu em nove dos 11 locais pesquisados em setembro. Veja abaixo a variação que cada um deles teve no mês:
Recife: -0,93%
Goiânia: -0,76%
Porto Alegre: -0,61%
Fortaleza: -0,58%
Brasília: -0,56%
Belo Horizonte: -0,47%
São Paulo: -0,44%
Salvador: -0,17%
Rio Janeiro: -0,03%
As únicas exceções foram as regiões metropolitanas de Belém e Curitiba, cuja prévia da inflação subiu 0,50% e 0,03%, respectivamente.
No acumulado dos últimos 12 meses, todos os 11 locais pesquisados acumulam alta na inflação. As maiores taxas foram registradas em Salvador (9,72%), Rio de Janeiro (9,09%), São Paulo (8,67%) e Curitiba (8,39%).
A saber, estes são os únicos locais cujas taxas superaram a média nacional do IPCA-15. Aliás, estes quatro locais respondem por quase 60% da taxa do país.
Por outro lado, as taxas dos demais locais pesquisados ficaram abaixo do índice: Porto Alegre (5,87%), Belém (6,31%), Goiânia (6,54%), Belo Horizonte (6,79%), Brasília (6,80%), Recife (7,54%) e Fortaleza (7,78%).
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