Se você é do tipo que deixar dinheiro embaixo do colchão ou deixa seu dinheiro parado na conta corrente, sinto em informar, mas você está perdendo dinheiro.
Por isso, investir é uma necessidade para todos, sem exceção.
O poder da inflação
Inflação é o aumento geral dos preços, o que gera um menor poder de compra ao longo dos anos.
Então, se você tinha R$1.000 ano passado, conseguiria comprar R$1.000 em produtos, bens e serviços. Agora, se você manteve esses R$1.000, você compra o que você comprava, no ano passado, com R$900,00.
O que aconteceu com os outros R$100,00? Nada! Eles simplesmente sumiram. Deixaram de existir pelo simples fato de estarem parados na sua conta ou no seu colchão.
Um dos jeitos de acabar com isso – ou pelo menos diminuir – é investir. Com investimentos, você tem rendimentos sem fazer absolutamente nada, apenas emprestando dinheiro para empresas e para o Governo Federal.
Existem opções mais arriscadas, existem opções mais seguras. Estudando, você se encontrará nesse mercado.
A poupança também não é uma opção. Não que ela não tenha rendimentos, mas é que seus rendimentos são tão baixos que conseguimos encontrar opções igualmente seguras, rendendo mais.
Por isso, a inflação está sempre presente no seu dia a dia, e guardar o dinheiro ou deixá-lo parado farão com que você sempre perca.
Por onde começar?
O primeiro passo é sempre organizar as suas finanças pessoais. Supondo que você queria investir, essa parte já não deve ser um problema.
Caso ainda não tenha as finanças em dia, clique aqui.
Para investir ocê pode começar com sistemas menos avançados, como a conta do Nubank.
Ela rende 100% do CDI e você pode resgatar quando quiser. Outras instituições têm esse tipo de serviço, como PicPay, 99Pay, Mercado Pago, etc.
É importante que você comece do básico, sem aventuras em bolsa de valores, nem nada disso. Você pode começar com pouco, para ir sentindo o ritmo também.
Depois disso, você pode ir se aprofundando no tema e buscar um CDB, Tesouro Direto ou um fundo de investimento mais arrojado, para ter rentabilidades maiores.
Posteriormente, você pode começar a se aventurar em fundos de ações também, mas o ideal é fazer isso gradualmente. Caso você não esteja acostumado e for direto para ações e renda variável, muito provavelmente você vai se assustar e sair desse mundo.
Nesse passo, é importante ter em mente que deve criar uma carteira de investimentos, ou seja, não é porque você está em renda variável que deve sair da renda fixa. São coisas diferentes e complementares.
Longo prazo
Independentemente do valor com o qual você vai começar, o que interessa mesmo é o longo prazo.
Com ele, qualquer aporte sucessivo vira juros sobre juros no longo prazo. Por isso, nem o dinheiro, nem o produto, o fator mais importante nos investimentos é sempre o tempo.
Por isso, o ideal é sempre começar o quanto antes, mesmo que com valores pequenos. Com o decorrer dos anos, você vai aumentando os aportes e tendo uma vida cada vez mais tranquila.
