INSS: ‘Em curto prazo, vamos acabar com as filas’, afirma ministro
Em reunião realizada nesta terça-feira (28), com sindicatos de trabalhadores em Brasília (DF), o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, afirmou que “o resgate da Previdência Social garante o futuro do Brasil”. A ideia do ministro é fomentar a ampliação dos acordos de cooperação técnica entre o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e as organizações sindicais.
“O apoio dos sindicatos é essencial para que consigamos prestar serviços mais abrangentes e eficientes em todos os estados do Brasil”, disse.
Filas do INSS
“Em curto prazo, vamos reduzir, progressivamente, as filas com a concretização de novas rotinas de atendimento e processamento”, projetou o ministro.
Então, ao receber propostas vinculadas a questões sociais e financeiras, Lupi garantiu que as temáticas estão em destaque na nova gestão do Ministério e, consequentemente, nas áreas vinculadas, como o Conselho Nacional de Previdência Social.
“O debate é a base da democracia. Por isso, priorizamos e fortalecemos os conselhos, que analisarão coletivamente pautas prioritárias a partir da contribuição contínua do governo, aposentados, empregados e trabalhadores”, relatou.
“Com muito trabalho, o governo federal está comprometido com a reconstrução do serviço público para garantir o acesso à plena cidadania de cada brasileiro”, completou, ao lado dos secretários de Regime Geral e Regime Próprio e Complementar do Ministério, Adroaldo Portal e Paulo Pinto, respectivamente.
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Demandas do cidadão
Para o presidente do INSS, Glauco Wamburg, o processo de evolução constante da autarquia estará evidente, ao longo do ano, no dia a dia dos beneficiários.
“Vamos construir soluções coletivas para superar os desafios. E o INSS está engajado, com o apoio dos servidores, para atender às demandas diárias de cada cidadão”, comentou.
De acordo com dados atuais da instituição, existem 562.440 pedidos aguardando a realização de exame médico pericial.
Por fim, vale destacar que o encontro contou ainda com as presenças de lideranças sindicais, incluindo o presidente e vice-presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados (SINDNAPI), Pensionistas e Idosos, João Batista Inocentini e Milton Cavalo, respectivamente, e o secretário-geral da Confederação Brasileira de Aposentados, Pensionistas e Idosos (Cobap), Luiz Legnani.
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Mudanças no consignado do INSS
Lupi defende que é preciso reduzir os juros máximos da modalidade de crédito consignado do INSS.
Além disso, as operações podem chegar a até 86 parcelas, em alguns casos, o que é considerada uma dívida extensa.
Atualmente, são cerca de 14 milhões de contratos ativos no empréstimo consignado do INSS.
Por ser descontado diretamente do benefício, o percentual de juros da operação é menor. Atualmente, o limite para a cobrança é de 2,14% ao mês.
No caso das dívidas com o cartão de crédito, o limite é de 3,06% ao mês.
O ministro afirmou que fará uma nova proposta agora em março, quando o Conselho Nacional da Previdência Social se reunirá. A entidade é formada por representantes dos aposentados, trabalhadores, empresas e o próprio governo.
A expectativa é de que a taxa possa chegar a 1,99%, mesmo percentual aplicado na modalidade de empréstimo SIM Digital pelo aplicativo Caixa Tem.
Fonte: Ministério do Trabalho e Previdência
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