Inflação para famílias de renda mais baixa cai 0,31% em agosto
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) caiu 0,31% em agosto deste ano, após recuar 0,6% no mês anterior. Apesar das quedas mensais, o indicador ainda acumula uma forte alta de 8,83% nos últimos 12 meses.
A saber, o INPC é usado como referência para reajustes salariais e benefícios do INSS. Isso quer dizer que, quanto maior a variação, mais expressivos tendem a ser os reajustes salariais e os benefícios para acompanhar a inflação no país. E o contrário também é verdade.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo levantamento, divulgou os dados nesta sexta-feira (9). Em resumo, o INPC se refere às famílias que possuem rendimento mensal de um a cinco salários mínimos. Nesse caso, o chefe da família é assalariado.
A taxa anual do INPC registrada em julho continua muito elevada. A propósito, as últimas projeções do governo indicam que o INPC deverá encerrar o ano a 7,41%. No entanto, a taxa precisará desacelerar ainda mais para alcançar essa marca.
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Inflação recua em 12 dos 16 locais pesquisados
De acordo com o IBGE, a inflação caiu em 12 dos 16 locais pesquisados em agosto. As únicas exceções foram Vitória (0,66%), Belém (0,29%), Rio de Janeiro (0,06%) e São Paulo (0,04%).
“A maior variação ficou com Vitória, puxada pelo aumento de 11,33% da energia elétrica”, disse o IBGE. Na verdade, houve reajuste na tarifa de energia elétrica tanto em Vitória quanto em Belém no mês passado. Por isso que ambos os locais tiveram as maiores taxas mensais em agosto.
Por outro lado, a inflação recuou nos outros 12 locais pesquisados. Veja abaixo as taxas em cada um deles:
Belo Horizonte: -1,20%
Recife: -1,13%
Porto Alegre: -0,78%
São Luís: -0,76%
Fortaleza: -0,68%
Rio Branco: -0,60%
Curitiba: -0,51%
Campo Grande: -0,29%
Brasília: -0,24%
Aracaju: -0,18%
Goiânia: -0,07%
Salvador: -0,01%
Por fim, vale destacar que a variação negativa do INPC em agosto ocorreu devido aos produtos não alimentícios, cuja taxa caiu 0,50%. Em contrapartida, os preços dos produtos alimentícios subiram 0,26% em relação a julho, limitando a queda da inflação no mês passado.
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