Inflação para as famílias de renda mais baixa SOBE 0,47% em outubro

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) subiu 0,47% em outubro deste ano, após recuar 0,32% no mês anterior. Com o acréscimo desse avanço, o indicador passou a acumular uma alta de 6,46% nos últimos 12 meses.

A saber, o INPC é usado como referência para reajustes salariais e benefícios do INSS. Em outras palavras, quanto maior a variação, mais expressivos tendem a ser os reajustes salariais e os benefícios para acompanhar a inflação no país. E o contrário também é verdade.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo levantamento, divulgou os dados nesta quinta-feira (10). Em resumo, o INPC se refere às famílias que possuem rendimento mensal de um a cinco salários mínimos. Nesse caso, o chefe da família é assalariado.

A taxa anual do INPC registrada em agosto caiu mais que o esperado. Aliás, as últimas projeções do governo indicam que o INPC deverá encerrar o ano a 7,41%, ou seja, a taxa precisaria subir mais um pouco para encerrar o ano nesse patamar.

SALÁRIO MÍNIMO deveria ter sido de R$ 6.458,86 em outubro

Inflação sobe em todos os 16 locais pesquisados

De acordo com o IBGE, a inflação subiu em todos os 16 locais pesquisados em outubro. Veja abaixo as taxas em cada um deles:

Recife: 0,88%
São Luís: 0,71%
Brasília: 0,66%
Fortaleza: 0,60%
Aracaju: 0,58%
Porto Alegre: 0,57%
Salvador: 0,48%
São Paulo: 0,48%
Campo Grande: 0,45%
Vitória: 0,45%
Belo Horizonte: 0,45%
Goiânia: 0,42%
Rio Janeiro: 0,42%
Rio Branco: 0,25%
Belém: 0,25%
Curitiba: 0,07%

“A menor variação foi observada em Curitiba (0,07%), influenciada pelas quedas na energia elétrica (-9,80%) e na gasolina (-2,40%). Já o maior resultado foi registrado em Recife (0,88%), puxado pela energia elétrica (9,78%) e pelos itens de higiene pessoal (3,12%)”, informou o IBGE.

Por fim, vale destacar que a variação positiva do INPC em outubro ocorreu devido aos produtos alimentícios, cujos preços subiram 0,60%, ante queda de 0,51% em setembro. Da mesma forma, os produtos não alimentícios aceleraram no mês (-0,26% para 0,43%), ajudando a impulsionar a inflação.

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