Inflação para as famílias de renda mais baixa recua 0,6% em julho
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) caiu 0,6% em julho deste ano, após subir 0,62% no mês anterior. Apesar do recuo mensal, o indicador ainda acumula uma forte alta de 10,12% nos últimos 12 meses.
A saber, o INPC é usado como referência para reajustes salariais e benefícios do INSS. Isso quer dizer que, quanto maior a variação, mais expressivos tendem a ser os reajustes salariais e os benefícios para acompanhar a inflação no país. E o contrário também é verdade.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo levantamento, divulgou os dados nesta terça-feira (9). Em resumo, o INPC se refere às famílias que possuem rendimento mensal de um a cinco salários mínimos. Nesse caso, o chefe da família é assalariado.
A taxa anual do INPC registrada em julho continua muito elevada. A propósito, as últimas projeções do governo indicam que o INPC deverá encerrar o ano a 7,41%. No entanto, a taxa precisará desacelerar ainda mais para alcançar essa marca.
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Inflação recua em 15 dos 16 locais pesquisados
De acordo com o IBGE, a inflação caiu em 15 dos 16 locais pesquisados em julho. A única exceção foi São Paulo, onde a taxa subiu 0,38%, variação inferior a de junho (0,64%).
“A alta de São Paulo deve-se, principalmente, à energia elétrica (7,52%) e ao leite longa vida (21,95%)”, segundo o IBGE.
Por outro lado, a inflação recuou nos demais locais pesquisados. Veja abaixo as taxas em cada um deles:
Goiânia: -1,81%
Curitiba: -1,62%
Vitória: -1,54%
Belém: -1,26%
Brasília: -1,18%
Aracaju: -1,12%
Rio Branco: -1,07%
Belo Horizonte: -1,06%
Campo Grande: -1,01%
Salvador: -0,93%
Porto Alegre: -0,71%
Fortaleza: -0,62%
São Luís: -0,50%
Recife: -0,30%
Rio Janeiro: -0,16%
Por fim, vale destacar que a variação negativa do INPC em julho ocorreu devido aos produtos não alimentícios, cuja taxa caiu de 0,57% para -1,21%. Em contrapartida, os produtos alimentícios aceleraram no mês (0,78% para 1,31%), mas isso não impediu a queda da inflação.
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