A inflação no Brasil deverá subir menos que o esperado em 2022. De acordo com projeções de analistas do mercado financeira, a taxa encerrará o ano a 6,82%, contra 7,02% projetado na semana passada. Em outras palavras, o brasileiro deverá aproveitar preços mais acessíveis até o final do ano.
Da mesma forma, as estimativas para a inflação em 2023 também caíram nesta semana (5,38% para 5,33%), após 19 semanas seguidas de alta.
Estes dados fazem parte do relatório Focus, que revela as projeções de mais de cem instituições do mercado financeiro sobre indicadores econômicos do Brasil. O Banco Central (BC) divulgou o relatório nesta segunda-feira (22).
Vale destacar que a inflação do país é dada através do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que teve deflação de 0,68% em julho e caiu para 10,07% no acumulado dos últimos 12 meses. E a expectativa é que o IPCA perca ainda mais força nos últimos meses do ano.
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Analistas elevam projeções para o PIB em 2022
A publicação também trouxe as novas projeções dos analistas sobre o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Em suma, o mercado financeiro elevou pela oitava semana seguida as projeções para a economia brasileira neste ano, de 2,00% para 2,02%.
Estes avanços do PIB brasileiro refletem os impactos que a Emenda Constitucional nº 123 produzirá no país. A saber, a emenda permitiu ao governo turbinar o valor de diversos benefícios sociais, impulsionando a renda de milhões de brasileiros. Com isso, o PIB brasileiro também deverá crescer mais que o esperado.
Para 2023, as projeções são bem menos animadoras. Nesta atualização, a taxa de crescimento teve leve queda, de 0,41% para 0,39%, mostrando que o crescimento do PIB deverá ser bem tímido no ano que vem.
Além disso, os analistas do mercado financeiro mantiveram suas projeções para a cotação do dólar em 2022, que deverá encerrar o ano a R$ 5,20. Em 2023, a moeda norte-americana também deverá fechar o ano a R$ 5,20.
Por fim, os analistas estimam que a taxa básica de juros do país, a Selic, encerre 2022 a 13,75% ao ano, mesma taxa das últimas seis atualizações. Em síntese, o BC se reuniu há três semanas para definir os juros do Brasil e decidiu elevar a Selic para 13,75% ao ano, maior patamar desde novembro de 2016.
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