Imposto de Renda: fazer a declaração completa ou simplicada? Veja!

O prazo de declaração do Imposto de Renda vai começar, formalmente, no próximo dia 15 de março. Com isso, os contribuintes precisarão escolher qual a modalidade que farão a declaração. Atualmente, existem duas formas: a declaração simplifcada e a declaração completa. Apesar disso, poucas pessoas sabem a diferença entre ambas.

Por isso, hoje vamos mostrar a diferença entre a declaração simplificada e a declaração completa e mostrar como você pode saber qual modalidade escolher. Vale lembrar que, em caso de dúvidas, a dica é procurar um contador ou advogado especializado na declaração do Imposto de Renda.

Quais as diferenças?

Ao finalizar a sua declaração do Imposto de Renda, você poderá escolher qual a forma que deseja enviar os dados, seja através da declaração completa ou da simplificada. Na prática, isso pode mudar até mesmo o valor da restituição ou o valor do pagamento. Para algumas pessoas, a modalidade simplificada é melhor, enquanto que para outras pessoas a completa é mais vantajosa.

No caso da declaração simplificada do Imposto de Renda,  a recomendação é fazer dessa forma quem não tem muitas despesas para abater. Por isso, o governo dá um desconto de 20% sobre todos os rendimentos tributáveis ao longo o ano. Nesse caso, o abatimento tem um valor máximo de R$13.916,36, valor que vale para todos os contribuintes. Com isso, a modalidade serve para quem não tem gastos com educação, saúde, dependentes ou investe em previdência privada.

Caso você tenha essas despesas e, além disso, tenha um rendimento tributável alto, a modalidade mais indicada é a declaração completa do Imposto de Renda. Nesse caso, você pode abater muito mais coisas da sua declaração, podendo zerar os valores devidos ao Governo Federal. O abatimento varia conforme cada categoria:

Educação: abatimento limitado a até R$3.561,50 por ano por indivíduo;
Dependente: dedução máxima é de R$2.275,08;
Abatimento para quem investe em previdência privada (PGBL): até 12% da renda bruta anual;
Saúde: não possuem valor máximo de abatimento, mas o contribuinte precisa comprovar o gasto por meio de notas fiscais e recibos.

iReprodução Canva

Como saber qual eu uso no meu Imposto de Renda?

Apesar da aparente dificuldade sobre qual modalidade escolher ao declarar o seu Imposto de Renda, especialistas dizem que é bastante simples fazer a escolha entre a declaração simplificada ou completa. Por isso, vamos ensinar como você faz para decidir a forma da sua declaração.

Se você não tem dependentes, não tem gastos relevantes com educação e não tem muitas notas fiscais de despesa em saúde, não faz sentido escolher a declaração completa. Por isso, ao declarar o Imposto de Renda, faça a declaração simplificada. Na verdade, essa é a realidade da grande maioria dos contribuintes.

Contudo, se você tem dependentes que estudam em ensino privado, paga, com frequência, consultas médicas ou tem dependentes no seu Imposto de Renda, vale mais a pena escolher a declaração completa. Além disso, você pode fazer o cálculo das despesas dedutíveis. Se o valor passar de uma dedução de 20%, faça a declaração completa. Caso contrário, opte pela simplificada.

O Imposto de Renda vai até o dia 31 de maio e o programa já está disponível para download.

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