Guerra na Ucrânia completa 7 MESES e segue afetando o Brasil

No sábado (24), a invasão da Rússia à Ucrânia completou sete meses. A saber, o país comandado por Vladimir Putin invadiu a nação vizinha em 24 de fevereiro. E, de lá pra cá, o mundo segue atento às ofensivas russas à Ucrânia. Aliás, os ataques ocorrem até hoje, sete meses depois.

Em resumo, o conflito já provocou a morte de milhares de pessoas de ambos os países. Além disso, a guerra também continua afetando outros milhões de cidadãos em todo o planeta, de maneira direta ou indireta.

No Brasil, o principal impacto que o conflito provoca é o aumento dos preços de diversos produtos. Na verdade, a alta contínua e generalizada dos preços de bens e serviços, a famosa inflação, não afeta apenas os brasileiros, mas vários países estão vendo suas taxas inflacionárias subirem cada vez mais.

Antes da guerra, a situação já estava complicada devido à pandemia da covid-19. Contudo, o conflito agravou o cenário global e o risco de uma nova recessão econômica global se fortalece com o passar do tempo.

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Guerra pressiona inflação

Embora os conflitos estejam ocorrendo na Ucrânia, os impactos são sentidos em todo o mundo. Com a globalização, fatores que antes eram locais passaram a ser globais, como os gargalos nas cadeias de suprimentos, que dispararam com a pandemia e seguiram firmes devido à guerra no leste europeu.

De acordo com especialistas, mesmo que a guerra chegasse hoje ao fim, os efeitos ainda durariam meses no mundo. Como os países dependem cada vez mais do comércio exterior, a reorganização das cadeias de suprimentos levaria meses para estabilizar o cenário.

Em síntese, como a oferta de diversos produtos está limitada devido à guerra, os preços só fazem subir. E isso está fazendo os bancos centrais (BC) aumentarem os juros em diversos países.

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Juros altos limitam o crescimento econômico

Em meio à inflação elevada, os Bancos Centrais (BCs) ficam cada vez mais pressionados a aumentar a taxa de juros dos países. Quando isso acontece, o crédito fica mais caro e reduz o poder de compra da população, desaquecendo a economia. Em resumo, o consumidor passa a comprar menos, pois tudo fica mais caro.

Como o consumo da população é um grande motor da economia, o Produto Interno Bruto (PIB) passa a crescer menos. E isso só tende a melhorar com o aumento do poder de compra da população. Contudo, não há expectativas para o fim da guerra, ou seja, as dificuldades deverão continuar por muitos meses.

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