Governo REDUZ projeção para inflação no Brasil em 2022

O Ministério da Economia revisou suas projeções para a inflação neste ano. De acordo com a pasta, o Brasil deverá encerrar o ano com uma taxa inflacionária de 5,85%. A última estimativa apontava que a inflação ficaria em 6,3% neste ano.

Em suma, a inflação oficial do país é dada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), pesquisado pelo IBGE. Em outubro, a taxa voltou a subir, após três meses de queda. Com isso, passou a acumular uma alta de 6,47% em 12 meses, abaixo dos 7,17% registrados em setembro.

Apesar do recuo das estimativas do governo, a inflação ainda deverá ficar bem acima da meta definida para este ano, de 3,50%. Além disso, o patamar também deverá ultrapassar o limite superior definido pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), de 5,00%.

Em síntese, o CMN define o centro da meta da inflação, mas também permite um intervalo de 1,5 p.p. para cima ou para baixo. Em outras palavras, a taxa será formalmente cumprida se ficar entre 2% e 5%. No entanto, a expectativa é que a inflação supere esse intervalo.

A saber, os dados fazem parte do Boletim MacroFiscal, divulgado nesta quinta-feira (15) pela Secretaria de Política Econômica do Ministério da Economia.

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Projeção para o PIB brasileiro se mantém estável

Embora tenha reduzido as projeções para a inflação em 2022, o governo manteve estáveis as estimativas para o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2022. Segundo o Ministério da Economia, a economia brasileira deve crescer 2,7% neste ano.

Em resumo, o PIB tem a função de agir como um mecanismo para medir a evolução da economia através da soma de todos os bens e serviços produzidos no país.

Aliás, as projeções do governo federal se baseiam no cenário atual do Brasil. Como o Banco Central (BC) manteve pela segunda vez seguida a taxa de juros em 13,75% ao ano, maior patamar desde novembro de 2016, a economia brasileira segue afetada.

Isso porque os juros mais altos encarecem o crédito e reduzem o poder de compra da população. Assim, desaquecem a economia e impedem um crescimento mais firme do PIB. E o objetivo dessa medida é segurar a inflação, fato que vem se concretizando nos últimos meses.

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