Governo Lula vai PERDOAR a dívida do empréstimo Auxílio Brasil? Saiba a resposta
Desde 2022, quando o empréstimo Auxílio Brasil teve início, várias polêmicas foram levantadas. A modalidade consignada é comum para servidores, aposentados, pensionistas e funcionários de empresas privadas com carteira assinada. Contudo, é a primeira vez que se liberou o crédito voltado para beneficiários de programas sociais.
Para se ter uma ideia, a taxa do consignado de servidores públicos gira em torno de 1,72% a.m. Já para beneficiários dos programas de transferência de renda é até 3,5%. Dessa forma, o empréstimo Auxílio Brasil tornou-se uma preocupação para as autoridades, pois cobrava taxas altas de juros para quem se encontrava em situação de vulnerabilidade social. Mas, com a eleição de Lula (PT), há uma expectativa sobre o perdão dessa dívida. Será mesmo? Veja a resposta na matéria desta segunda-feira (06) do Notícias Concursos.
Lula perdoará a dívida do empréstimo Auxílio Brasil
Governo Lula vai PERDOAR a dívida do empréstimo Auxílio Brasil? Saiba a resposta
Antes de tudo, é preciso ressaltar que a modalidade gera controvérsias desde sempre. Muitos especialistas se preocupam com o superendividamento das famílias carentes. Sem contar que há uma discussão em termos de ética ao cobrar juros tão altos de quem é vulnerável socialmente.
Tanto por isso, três grandes bancos se recusaram a prestar esse tipo de serviço: Santander, Itaú e Bradesco. As instituições se posicionaram em desfavor a modalidade. Em contrapartida, outros bancos ofertaram os préstimos.
Para Fernando Haddad, ministro da Fazenda, o empréstimo Auxílio Brasil foi criado como estratégia que aumentaria a popularidade do governo Bolsonaro. A principal instituição que oferecia a modalidade era a CEF (Caixa Econômica Federal). Mas, após o resultado da eleição, a Caixa parou de oferecer o consignado. Agora em 2023, a presidente da Caixa, assinou a medida, suspendendo o serviço por tempo indeterminado.
O atual governo é realmente contra esse empréstimo Auxílio Brasil. Contudo, não tem maneiras viáveis de perdoar os débitos dos beneficiários. Segundo Haddad, tal medida causaria um grande rombo nos cofres públicos. No momento, o país enfrenta uma crise fiscal grave. Então, aqueles que contrataram o consignado, continuarão a pagar pelo que solicitaram.