Gasolina tem nova queda nos postos. Veja os valores!

O preço da gasolina segue caindo em todos os postos do Brasil. Segundo a Agência Nacional do Petróleo (ANP), a gasolina e o diesel caíram, em média, 2,51% na semana do dia 5 ao dia 9 de setembro. A medida já reflete o reajuste para baixo da gasolina, anunciada pela Petrobrás no dia 2 de setembro. Com a queda, o preço da gasolina foi de R$5,17 para R$5,04.

Por outro lado, o diesel ainda segue mais caro que a gasolina. Na última semana, o preço desse combustível foi de R$ 6,90 para R$ 6,88, uma pequena queda, apenas. Contudo, a gasolina é a responsável pelas melhoras nos índices de inflação, mesmo que não seja uma redução que ajude o consumidor como um todo.

De quem é a culpa da redução da gasolina?

O preço da gasolina tem a variação atrelada a diversos fatores. Na sua maior parte, o preço desse produto depende do mercado internacional, com o Governo Federal tendo pouquíssima margem de manobra para variar os preços. Isso acontece por conta da atual métrica de preços da Petrobrás. Segundo economistas, essa forma de calcular permite o abastecimento de todo o país.

Na prática, a gasolina depende de dois fatores maiores: o dólar e o preço do petróleo. Isso porque o preço do petróleo depende da produção mundial. Por outro lado, todos os barris são vendidos em dólar. Por isso, quando o petróleo está caro e o dólar alto, combinação do início do ano, o preço da gasolina sobe. Quando o dólar cai e o petróleo também fica mais barato, atual conjuntura, a gasolina cai também.

Nessa equação, os impostos federais e estaduais também entram. Vale lembrar que os impostos federais foram cortados até o final do ano, enquanto os estaduais podem ser de, no máximo, 18% com o corte do ICMS. Como os reajustes de impostos já aconteceram, isso não se reflete mais no preço da gasolina.

(Imagem: Fernando Frazão / Agência Brasil).

Porque as coisas não melhoraram tanto?

O preço da gasolina é apenas um dos produtos que teve queda em todo o índice de inflação do país. Contudo, mesmo com o reajuste dos preços desse produto, os outros seguem em patamares altos. É o caso dos alimentos e também do setor de habitação, como aluguel. Por isso, a gasolina é apenas um dos produtos que se refletem no dia a dia do consumidor.

No caso da cesta básica, o aumento dos produtos ficou em 13,43%, em média, nos últimos 12 meses. Com isso, o orçamento familiar fica mais apertado em um dos maiores custos. Por outro lado, o setor de aluguel, outra parte relevante das despesas das famílias de menor renda, não teve reajustes para baixo. Pelo contrário, o preço dos aluguéis é reajustado pela inflação, subindo 10% de 2021 para 2022. Já a gasolina não representa um grande gasto para a maioria das pessoas e, por isso, a sensação de melhora ainda não veio.

Contudo, para o ano que vem as perspectivas dos economistas são melhores. Isso porque o Brasil deve ter uma inflação menor, por conta da gasolina, e um reajuste do salário mínimo de acordo com o índice. Por isso, o poder de compra deve aumentar.

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