Gasolina sobe pela terceira semana consecutiva

Depois de 17 semanas de queda ininterrupta no preço da gasolina, agora o cenário é outro. Isso porque a ANP informa que já são três semanas seguidas de alta dos preços dos combustíveis. Na semana de 23 a 29 de outubro, o preço do combustível subiu 0,6%, passando de R$ 4,88 para R$ 4,91. O etanol, por sua vez, teve uma alta ainda mais expressiva, de passando de R$ 3,54 para R$ 3,63. O aumento foi de 2,54% na semana.

Por isso, hoje vamos falar sobre os motivos que fazem a gasolina ficar mais cara em todo o país. Além disso, vamos mostrar o que dizem os especialistas sobre o futuro do preço dos combustíveis no país todo.

Terceira alta consecutiva da gasolina

O preço médio da gasolina subiu pela terceira semana consecutiva, segundo dados da ANP. A agência afirma que a gasolina passou de R$ 4,88 para R$ 4,91. O aumento não é expressivo, mas em alguns postos do país o litro é vendido a valores acima de R$7,00. O preço máximo encontrado foi de R$ 7,34.

Segundo especialistas, as altas mostram a estabilidade dos preços após sucessivas baixas. Além disso, a Petrobrás precifica a gasolina conforme a Paridade de Preço Internacional (PPI). Nos cálculos Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), a defasagem dos preços era de 11% na semana anterior à eleição. Agora, o percentual é de 6%. Com isso, reajustes para cima ainda poderão ser sentidos pela população, mas o combustível não deve apresentar preços tão elevados, na média.

A queda dos preços aconteceu por conta do corte do ICMS no produto, além da exclusão dos impostos federais da gasolina. Além disso, é preciso lembrar que o mercado internacional também ajudou, com o dólar caindo e o preço do barril de petróleo caindo mais ainda.

(Imagem: Reprodução / Poder 360).

E o etanol e o diesel?

Na mesma semana em que a gasolina subiu apenas 0,6%, o etanol e o diesel também tiveram uma alta. Enquanto o etanol teve um grande movimento de alta, o diesel mostrou uma leve queda. Apesar disso, o preço preocupa economistas. Isso porque o combustível encarece os preços de todos os produtos da economia, principalmente os que estão no supermercado.

Na semana de 23 a 29 de outubro, o etanol subiu 2,54%, passando de R$ 3,54 para R$ 3,63. O diesel, por sua vez, segue em patamares altos, sendo vendido a R$ 6,56, uma redução de 0,45% em relação ao preço da semana passada (R$ 6,59). Apesar disso, o litro desse combustível segue em patamares bastante altos, o que pode seguir prejudicando os consumidores finais, que representa toda a população brasileira. A gasolina também segue nos patamares aproximados das últimas semanas.

Apesar dos movimentos, a ANP diz que os preços da gasolina, do etanol e do diesel mostram sinais de estabilização. Por isso, não devem subir de forma relevante, mas também não possuem a tendência de queda. Para o consumidor, isso representa uma previsibilidade no seu poder de compra, dado que o preço dos alimentos não deve mudar por conta dos custos de frete.

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