O preço da gasolina vem dando bastante alívio ao bolso do cidadão. Isso porque mesmo com um aumento do custo de vida em outras áreas, o combustível atingiu mais uma baixa. Segundo dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP), a gasolina fechou a semana a R$ 4,97, o menor preço médio desde fevereiro de 2021.
O recuo dos preços foi de 1,39% em relação à semana passada, quando a gasolina fechou no preço médio de R$ 5,04. A queda dos preços vem em reflexo da piora no cenário internacional, que deixa os custos de produção mais baixos.
Preço em queda ajuda consumidor
O levantamento da ANP mostrou a 12ª queda consecutiva no preço semanal da gasolina. Com o resultado, o combustível fica mais barato ao consumidor, mas também se reflete nos preços de outros produtos. Além disso, a diminuição no preço médio tem causado deflação no Brasil, o que traz mais estabilidade à economia.
Isso porque a gasolina é um fator importante que determina o aumento dos preços no país. Nos últimos dois meses, o IPCA do Brasil fechou em queda. Isso porque a gasolina e a energia elétrica estão ficando mais baratas, fazendo o índice cair. Com a queda, a gasolina fecha 3 meses consecutivos de queda semanal. Vale lembrar que a guerra entre Rússia e Ucrânia fez com que o preço do petróleo e o dólar disparassem, deixando o combustível mais caro.
Na semana, além da gasolina, o valor médio do diesel também caiu. O levantamento mostra uma queda de 0,58%, com o litro passando de R$ 6,88 para R$ 6,84. Além disso, o etanol também atingiu o menor preço desde fevereiro de 2021. Na última semana o litro de etanol caiu de R$ 3,53 para R$ 3,43, uma queda de 2,83% no período. Em 2022, apenas o diesel apresenta alta de preços.
(Imagem: Pixabay).
O que afeta os preços da gasolina?
O preço da gasolina possui três fatores importantes que estipulam o valor do litro. Dois deles são variáveis, enquanto um possui uma alíquota fixa. Por isso, quando todos os fatores contribuem, o preço da gasolina se mantém baixo. De forma geral, o preço depende do cenário internacional, que não anda muito bem nos últimos meses.
Para determinar o preço da gasolina, é preciso olhar para a cotação do petróleo no cenário internacional, do dólar e também a alíquota dos impostos. No caso do petróleo, o medo de uma recessão na Europa e nos Estados Unidos faz com que os preços caiam bastante. O barril, que já atingiu 120 dólares, agora está cotado a 90 dólares. O dólar, que também atingiu valores bastante altos, agora está cotado a R$5,25. No final do ano passado, a moeda americana chegou a ficar cotada acima dos R$5,70.
Por último, é preciso lembrar que o Governo Federal cortou os impostos federais sobre os combustíveis até o final desse ano, além de ter reduzido a alíquota do ICMS dos estados para o máximo de 18%. Com esses fatores, o preço da gasolina baixou por 12 semanas seguidas. Para o final do ano, é esperado que o combustível siga em queda.
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