Farinha de mandioca, arroz e massas alimentícias ficam mais CAROS
O valor da cesta de consumo básico subiu em sete das oito cidades pesquisadas em novembro deste ano. De acordo com o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), responsável pela pesquisa, isso aconteceu devido à aceleração dos preços de vários itens analisados.
Dos 18 produtos da cesta básica, três ficaram mais caros em todas as cidades pesquisadas. O primeiro deles foi a farinha de mandioca, cujas altas mais intensas ocorreram em Belo Horizonte (9,9%), Fortaleza (6,4%), Manaus (5,5%) e São Paulo (5,0%).
O preço do item também subiu em Rio de Janeiro (4,6%), Salvador (4,5%), Brasília (4,1%) e Curitiba (3,1%). Segundo o FGV Ibre, o aumento nos preços da farinha de mandioca ocorreu devido às condições climáticas e a redução na área de plantio.
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Arroz e massas alimentícias mais caros em novembro
Da mesma forma, o arroz ficou mais caro em todos os locais, mas as altas foram menos intensas que as da farinha de mandioca. A saber, os avanços mais expressivos ocorreram em Belo Horizonte (3,3%), Fortaleza (2,6%) e Brasília (2,4%).
As demais variações foram as seguintes: Rio de Janeiro (1,9%), Salvador (1,6%), Manaus (1,5%), Curitiba (0,4%) e São Paulo (0,2%). Em síntese, o preço do arroz subiu em novembro por causa do encarecimento dos fertilizantes e do aumento da demanda externa.
As massas alimentícias também ficaram mais caras em todos os locais pesquisados em novembro. O maior avanço ocorreu em Brasília (5,0%), seguido por Salvador (2,9%), Curitiba (2,5%), Fortaleza (1,8%), Belo Horizonte (1,1%), Manaus (0,5%), Rio de Janeiro (0,4%) e São Paulo (0,3%).
Em suma, o preço das massas alimentícias subiu em novembro devido aos impactos da guerra entre Rússia e Ucrânia. Como ambos os países são grandes exportadores de trigo, a alta dos seus preços no mercado internacional impactou os preços no mercado interno.
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