Empresários da construção seguem PESSIMISTAS com futuro do país

Os empresários da construção civil continuam pessimistas com o futuro do país. A saber, o setor estava mantendo as expectativas elevadas até outubro, mas, a partir de novembro, o pessimismo ganhou força no país.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV/Ibre), Índice de Confiança da Construção (ICST) caiu 0,3 ponto em dezembro. Embora taxa tenha ficado perto da estabilidade, sucedeu o forte recuo registrado em novembro.

Na verdade, o ICST reflete o grau de otimismo ou de pessimismo dos empresários do setor da construção do Brasil. Com a queda registrada em dezembro, o indicador recuou para 95,3 pontos, menor patamar desde março deste ano (92,9 pontos).

Em síntese, taxas acima de 100 pontos representam otimismo, enquanto taxas inferiores a essa faixa refletem o pessimismo. Isso quer dizer que os empresários da construção civil do país estão levemente pessimistas, com o indicador um pouco abaixo de 100 pontos.

“O sentimento empresarial ao longo de todo o ano sinalizou a retomada da construção, que chegou ao final do ano com números de PIB e de emprego que mostram um crescimento expressivo”, disse Ana Maria Castelo, coordenadora de Projetos da Construção do FGV/Ibre.

“No entanto, nos dois últimos meses passou a prevalecer um pessimismo em relação à evolução da demanda”, acrescentou.

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Empresários estão pessimistas com o futuro

Em dezembro, o ICST recuou devido ao Índice de Situação Atual (ISA-CST), que caiu 0,4 ponto, para 96,6 pontos. Isso mostra que o sentimento dos empresários é negativo em relação à situação atual do país.

Por sua vez, o Índice de Expectativas (IE-CST) caiu 0,1 ponto em dezembro, para 94,3 pontos, menor nível desde março de 2022 (93,9 pontos). Esse resultado é ainda mais negativo que o ISA-CST e reflete uma preocupação ainda maior dos empresários com o futuro do país.

“O Indicador de Expectativas alcançou dezembro abaixo de 100, o que representa um pessimismo maior do que há um ano. Ou seja, os empresários já antecipam um arrefecimento da retomada”, disse Ana Maria Castelo.

“Vale notar que a atividade ainda deverá refletir esse ciclo recente por algum tempo, mas deve perder força com a queda na demanda”, finalizou a coordenadora.

Por fim, o Nível de Utilização da Capacidade (NUCI) da construção civil caiu 0,9 ponto percentual, para 78,3%

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