Empresários da construção estão confiantes, mas ainda preocupados
Os empresários da construção civil estão mais otimistas com o futuro do país. Pelo menos é isso o que mostra o Índice de Confiança da Construção (ICST), medido pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV/Ibre).
Em resumo, o indicador mostra o grau de otimismo ou de pessimismo dos empresários do setor da construção do Brasil. E, em setembro, o ICST subiu 3,5 pontos, para 101,7 pontos.
A saber, este é o maior nível desde novembro de 2012 (102,3 pontos). Aliás, essa mais recente alta mostra que o grau de confiança dos empresários da construção voltou a ter um resultado positivo no país.
Em síntese, taxas acima de 100 pontos representam otimismo, enquanto taxas inferiores a 100 pontos correspondem a pessimismo. Isso quer dizer que os empresários da construção civil do país estão levemente otimistas, com o indicador no maior nível em quase dez anos.
“A indicação de melhora do ambiente de negócios da construção foi bastante significativa em setembro – o índice de confiança ultrapassou a marca de neutralidade, revelando a prevalência de um sentimento de otimismo”, disse Ana Maria Castelo, coordenadora de Projetos da Construção do FGV/Ibre.
“Vale a ressalva que nem todos os segmentos setoriais avançaram na mesma direção, mas no segmento de Edificações houve uma recuperação importante que mostra um sentimento de confiança semelhante ao alcançado no início de 2014”, acrescentou.
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Empresários estão otimistas com o futuro
De acordo com o levantamento, o ICST teve um forte avanço em setembro graças às expectativas em relação ao futuro. Em suma, o Índice de Situação Atual (ISA-CST) subiu 1,3 ponto no mês, para 97,7 pontos, ou seja, o sentimento sobre o presente ainda é de leve pessimismo.
Por sua vez, o Índice de Expectativas (IE-CST) avançou 5,6 pontos, para 105,7 pontos. Isso quer dizer que os empresários estão ainda mais otimistas com o futuro.
“O resultado da sondagem de setembro fortalece as projeções de um crescimento vigoroso para a construção em 2022, impulsionado pelo ciclo de negócios das empresas”, explicou Maria Castelo.
“No entanto, os desafios para a continuidade desse crescimento permanecem ante às fragilidades fiscais, que devem comprometer os investimentos públicos e a perspectiva da manutenção das taxas de juros elevadas por muito mais tempo”, ponderou.
Por fim, o Nível de Utilização da Capacidade (NUCI) da construção civil subiu 0,3 ponto percentual, para 78,9%
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