Edtechs: startups na área de educação
Normalmente, a sociedade tende a classificar todo e qualquer tipo de empresa de tecnologia como uma startup. No entanto, analisar o cenário de startups dessa forma não é o ideal, dado que elas buscam utilizar a tecnologia como solução para resolver problemas nas mais diferentes áreas de serviços, como saúde, educação, construção, finanças, etc.
Nesse sentido, nos últimos anos, essas startups que buscam resolver problemas de setores específicos têm recebido um nome próprio, buscando entender melhor a composição de cada cenário de startups.
Com isso, neste artigo será explicado como funciona uma edtech, startups que buscam apresentar soluções de tecnologia para a área da educação, que costuma ser um dos setores mais tradicionais e resistentes à mudanças em nosso país.
O que são edtechs?
O termo edtech é uma abreviação do inglês para “education tecnhology”, tecnologia educacional em nosso idioma. São startups que se dedicam a inserir elementos de tecnologia, como e-learning, gamificação, inteligência artificial e robótica no processo de aprendizagem.
As edtechs estão presentes em todos os níveis de ensino, ou sejam, existem diversas startups que buscam oferecer soluções para o ensino básico, graduação, ensino técnico, especializações e educação corporativa.
Elas buscam revolucionar o ambiente de instituições que costumam utilizar metodologia de ensinos tradicionais, dado que dificilmente são utilizadas soluções tecnológicas para o ambiente de aprendizagem, tendo bastante espaço para a implementação de melhorias.
A princípio, a primeira edtech já criada foi a Blackboard Inc., em 1997. Inclusive, até hoje a empresa é uma referência no mercado de edtechs, sendo a pioneira no uso de LMS (Learning Management System). Muitas startups de educação se baseiam neste modelo até hoje.
Objetivos de uma startup de educação
Utilizando tecnologia e inovação, as edtechs buscam incentivar a colaboração, engajamento, aprendizado ativo e a inclusão na sala de aula, contribuindo para que os alunos aproveitem:
Maior colaboração na sala de aula, onde o aluno é estimulado pela utilização de tablets interativos e outras ferramentas de auxílio;
Acesso ilimitado ao conteúdo, a utilização de ambientes digitais de aprendizagem facilitam o acesso a materiais que o ambiente físico acaba limitando;
Experiências personalizadas, onde o ensino se molda a cada aluno, fazendo com que aprendizagem se torne um processo único para cada um.
Além disso, as edtechs buscam melhorar a vida também dos professores, visto que eles possuem papel primordial no aprendizado dos alunos. As instituições de ensino também são beneficiadas, dado que elas passam a ser mais assertivas ao entender as dores dos alunos no processo de aprendizado.
Conclusão
O mercado de edtechs está em ascensão no Brasil, no entanto, ao mesmo tempo que a educação tradicional é um espaço de entrada para as edtechs, existem diversas barreiras para que estas empresas consigam propor suas soluções.
Dessa forma, o que podemos ver com frequência em território brasileiro é que as edtechs tem se dado melhor no mercado de solução corporativa. Além disso, soluções para educação corporativa acabam tendo maior visibilidade, trazendo mais retorno para as edtechs.
Deveremos ver uma consolidação da tecnologia no ambiente educacional nos próximos anos, principalmente no pós-pandemia, que obrigou a aceleração da utilização da tecnologia em sala de aula.
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