A dívida pública federal atingiu R$ 5,87 trilhões em novembro deste ano. Isso representa uma alta de 1,6% em relação a outubro. O avanço é o segundo consecutivo e sucede três meses de queda.
A saber, a dívida pública em títulos inclui os endividamentos do governo tanto no Brasil quanto no exterior. Aliás, o endividamento do país atingiu o maior nível do ano no mês passado.
Veja abaixo o valor da dívida brasileira em todos os meses de 2022:
Janeiro: R$ 5,616 trilhões;
Fevereiro R$ 5,73 trilhões;
Março: R$ 5,56 trilhões;
Abril: R$ 5,58 trilhões;
Maio: R$ 5,7 trilhões;
Junho: R$ 5,84 trilhões;
Julho: R$ 5,8 trilhões;
Agosto: R$ 5,78 trilhões;
Setembro: R$ 5,75 trilhões;
Outubro: R$ 5,78 trilhões;
Novembro : R$ 5,87 trilhões.
Em resumo, o Tesouro Nacional emite a dívida pública para financiar o déficit orçamentário do governo federal. Dessa forma, há a possibilidade de pagar despesas que superam a arrecadação com impostos e tributos.
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Expectativa do governo é que a dívida cresça mais
Embora o valor atual da dívida pública esteja bastante elevado, a expectativa do Tesouro Nacional é que o montante cresça ainda mais em 2022. Na verdade, o órgão projeta que a dívida do país encerre o ano entre R$ 6 e R$ 6,4 trilhões.
Em 2021, a dívida pública federal cresceu 12% em relação a 2020, chegando a R$ 5,613 trilhões.
Em novembro, a emissão de títulos públicos superou os resgates em R$ 41,25 bilhões. Além disso, houve apropriação positiva de juros, no valor de R$ 51,31 bilhões. Assim, o valor da dívida cresceu em R$ 92,56 bilhões em relação a outubro.
Aliás, o Tesouro Nacional havia informado em outubro, quando os resgates de títulos públicos superaram as emissões, que esse deveria ser o último movimento do ano. Os dados de novembro e dezembro deveriam trazer mais emissões que resgates, e foi isso o que aconteceu no mês passado.
“No mês de outubro, nós tivemos também a última grande torre de vencimentos de 2022, (…) esse resgate líquido que será o último do ano, tendo em vista que os vencimentos de novembro e dezembro são muito baixos”, informou no mês passado o coordenador de Operações da Dívida Pública, Roberto Lobarinhas.
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