O desemprego no Brasil atingiu atingiu 10,1 milhões de pessoas no segundo trimestre de 2022. A saber, a taxa de desocupação ficou em 9,3%, nível bem menor que o verificado no trimestre anterior (11,1%) e menor patamar para o período desde 2015 (8,4%).
Em resumo, a forte queda da taxa de desemprego no país ocorreu graças à retração registrada em 22 das 27 Unidades da Federação (UFs) no trimestre. Já as cinco UFs mantiveram estabilidade em suas taxas, na comparação trimestral.
As únicas UFs a apresentarem estabilidade em suas taxas na passagem entre os trimestres foram: Amapá (14,2% para 11,4%), Rondônia (6,9% para 5,8%), Distrito Federal (12,6% para 11,5%), Mato Grosso (5,3% para 4,4%) e Ceará (11,0% para 10,4%).
Embora as taxas tenham recuado em todas as UFs, estes resultados são considerados estabilidade para fins estatísticos.
Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Aliás, o instituto divulgou os dados nesta sexta-feira (12).
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Bahia lidera ranking de desocupação
A Bahia continuou com a maior taxa de desocupação entre as UFs, assim como no primeiro trimestre. Contudo, a taxa no estado caiu de 17,6% para 15,5%. Veja abaixo as UFs com taxas superiores à média nacional:
Bahia: 15,5%;
Pernambuco: 13,6%;
Sergipe: 12,7%;
Rio de Janeiro: 12,6%;
Paraíba: 12,2%;
Rio Grande do Norte: 12,0%;
Acre: 11,9%;
Distrito Federal: 11,5%
Amapá: 11,4%;
Alagoas: 11,1%;
Maranhão: 10,8%;
Amazonas: 10,4%;
Ceará: 10,4%;
Piauí: 9,4%.
Entre as UFs citadas, o maior recuo veio de Pernambuco. A saber, a taxa de desemprego no estado estava em 17,0% no primeiro trimestre, mas recuou 3,4 pontos percentuais (p.p.) entre abril e junho. Também tiveram fortes recuos trimestrais: Alagoas (-3,1 p.p.), Acre (2,9 p.p.) e Piauí (-2,9 p.p.).
Por outro lado, Santa Catarina teve a menor taxa de desocupação entre as UFs (4,5% para 3,9%). Na sequência, ficaram: Mato Grosso (5,3% para 4,4%), Mato Grosso do Sul (6,5% para 5,2%), Tocantins (9,3% para 5,5%), Rondônia (6,9% para 5,8%), Paraná (6,8% para 6,1%), e Rio Grande do Sul (7,5% para 6,3%).
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