Crescimentos e quedas na Indústria Extrativa
Conforme análise oficial do Ministério da Economia, a expansão das exportações foi puxada, principalmente, pelo crescimento nas vendas dos seguintes produtos: milho não moído, exceto milho doce (275,3%), Café não torrado (50,0%) e Soja ( 2,7%) na Agropecuária.
Crescimentos e quedas na Indústria Extrativa
Conforme informa o Ministério da Economia, outros minerais em bruto (37,0%), minérios de níquel e seus concentrados ( 178,1%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (25,8%) na Indústria Extrativa.
Carnes, farinhas e óleos combustíveis de petróleo ou de minerais
Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (76,6%), farelos de soja e outros alimentos para animais (excluídos cereais não moídos), farinhas de carnes e outros animais (60,5%) e óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) ( 70,8%) na Indústria de Transformação.
Queda nas vendas de alguns produtos
Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos registraram diminuição nas vendas: arroz com casca, paddy ou em bruto ( -89,8%), frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (-13,5%) e madeira em bruto (-54,3%) na agropecuária; minério de ferro e seus concentrados (-39,3%).
Hidrocarbonetos, derivados e outros produtos apresentam comunicação nas vendas
Minérios de cobre e seus concentrados (-25,0%) e outros minérios e concentrados dos metais de base (-3,9%) na Indústria Extrativa; açúcares e melaços (-12,0%), outros hidrocarbonetos e seus derivados halogenados, sulfonados, nitrados ou nitrosados (-30,9%) e torneiras, válvulas e dispositivos semelhantes para canalizações, caldeiras, reservatórios, cubas e outros recipientes (-39,9%) na Indústria de Transformação, destaca o Ministério da Economia.
Importações: análise oficial
Conforme dados oficiais do Ministério da Economia, até a 4º Semana de Abril/2022, o desempenho das importações por setor de atividade econômica foi o seguinte: crescimento de 28,5% em agropecuária, que somou US$ 0,34 bilhões; crescimento de 24,1% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 0,82 bilhões e, por fim, crescimento de 26,9% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 12,90 bilhões. A combinação destes resultados motivou o aumento das importações, define a análise oficial.
Influências no crescimento das importações
O movimento de crescimento nas importações foi influenciado pela ampliação das compras dos seguintes produtos: trigo e centeio, não moídos ( 20,8%), milho não moído, exceto milho doce (219,6%) e Soja (146,0%) na agropecuária; fertilizantes brutos (exceto adubos) (144,3%), carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado ( 56,2%) e Gás natural, liquefeito ou não ( 87,9%) na Indústria Extrativa.
Crescimento elevado: óleos combustíveis de petróleo, compostos, ácidos e outros produtos
Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (68,8%), compostos organo-inorgânicos, compostos heterocíclicos, ácidos nucléicos e seus sais, e sulfonamidas (64,7%) e adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos) (258,3%) na Indústria de Transformação, informa o Ministério da Economia através de análise oficial.
Queda nas importações: produtos hortícolas, cacau, borracha e outros produtos
Ainda que o resultado das importações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveram diminuição: produtos hortícolas, frescos ou refrigerados (-19,5%), cacau em bruto ou torrado (-35,8%) e látex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais (-13,1%) na agropecuária.
Destaque negativo: cobre, minério de ferro, equipamentos, plataforma e outros produtos
Apresentaram queda no minério de ferro e seus concentrados (-99,8%), minérios de cobre e seus concentrados (-82,4%) e óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (-6,1%) na Indústria Extrativa; cobre (-41,2%), equipamentos de telecomunicações, incluindo peças e acessórios (-14,3%) e plataformas, embarcações e outras estruturas flutuantes (-68,9%) na Indústria de Transformação, informa o Ministério da Economia através de análise divulgada por meio de sua plataforma oficial (Gov.br).