Crédito para as famílias deve crescer em julho, projeta Febraban

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) divulgou nesta segunda-feira (22) a mais recente Pesquisa Febraban de Economia Bancária e Expectativas. De acordo com os dados, a carteira total de crédito no Brasil deve crescer 0,8% em julho. Já o ritmo de expansão em 12 meses chegou a 16,3%.

A saber, a pesquisa funciona como uma prévia da Nota de Política Monetária e Operações de Crédito do Banco Central (BC).

O levantamento revelou que a carteira total de crédito deverá crescer em julho devido ao saldo destinado às famílias, que deverá avançar 1,4%. Por outro lado, o crédito para as empresas deverá recuar 0,2% no mês.

Em relação aos números acumulados nos últimos 12 meses até julho, as taxas deverão ficar em 21,5% e 9,3%, respectivamente.

Vale destacar que o resultado desta nova projeção veio abaixo das últimas estimativas da Febraban. Em suma, a entidade havia projetado uma taxa anual de 16,9% em julho, em termos nominais.

“Entretanto, a desaceleração é inferior à da inflação, que saiu de 11,89% para 10,07% no mês, por conta da deflação registrada em julho de 0,68%, indicando que o crédito acelerou em termos reais, de 5,0% para 6,2%, sugerindo ainda um cenário positivo para o segmento”, explicou a Febraban, em nota.

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O diretor de Economia, Regulação Prudencial e Riscos da Febraban, Rubens Sardenberg, disse que o ritmo de crescimento do crédito continua forte no segundo semestre de 2022.

Segundo ele, os dados vieram “em linha com os números até mais positivos que temos observado para a atividade econômica e o mercado de trabalho durante todo ano, compondo um quadro favorável para expansão das operações de crédito”.

A Febraban também destacou esse crescimento do crédito no país. “O resultado sinaliza que a injeção de crédito na economia tem se mantido bastante disseminada, a despeito da elevação da taxa Selic e dos sinais de alta da inadimplência”, afirmou a entidade.

Por fim, os juros no Brasil chegaram a 13,75% ao ano no início deste mês, maior patamar desde novembro de 2016. Contudo, nem mesmo essa disparada dos juros está reduzindo a concessão de crédito. Isso liga um sinal de alerta para o consumidor, que deverá pagar bem mais caro pelo crédito contratado no país.

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