Consolidação de dívidas: veja o que é e como fazer
Existe uma forma bastante simples de facilitar a sua vida financeira, mesmo que você tenha muitas dívidas. Isso porque uma operação de consolidação de dívidas permite unificar as suas despesas em apenas um pagamento. Além disso, é possível diminuir os juros com essa operação, o que pode fazer você sair do vermelho muito mais rápido.
Por isso, hoje vamos entender como funciona a consolidação de dívidas e como fazer da forma correta. Vale lembrar que antes de tomar qualquer decisão, é sempre necessário entender o seu caso atual e comprar as taxas dos débitos.
O que é consolidação de dívidas?
A consolidação de dívidas é uma estratégia, prevista em lei, que permite que você junte diversos débitos em apenas um financiamento, na instituição que desejar. No caso, a grande maioria das pessoas e empresas que fazem isso buscam instituições onde as taxas sejam menores, adquirindo descontos em suas dívidas totais.
Para especialistas, a consolidação de dívidas pode ser uma excelente forma de organizar as contas e clarear os gastos no mês. Isso porque uma pessoa que tem três empréstimos pode unir todos eles em apenas um parcelamento, ganhando ainda mais descontos. Apesar disso, esses débitos devem ter, pelo menos, 12 meses para que você consiga unificar as parcelas. Além disso, eles devem estar escriturados, de forma a ser possível ver os juros e as amortizações. Diante disso, muitas pessoas conseguem sair das dívidas e ter uma vida financeira mais saudável ao longo do tempo.
Contudo, existem momentos em que a consolidação de dívidas pode não ser uma boa ideia. Por outro lado, com um passo a passo completo, você pode ficar devendo ainda menos, o que é sempre uma excelente ideia.
Foto: Reprodução
Como fazer da forma correta?
Como se trata de mais uma operação de empréstimo, é preciso ter muita cautela ao optar por essa opinião. Apesar disso, vale ressaltar que, quando bem feita, ela aumenta muito as chances de você sair do vermelho e conseguir ajustar a sua vida financeira.
Por isso, o primeiro passo é entender o quanto de juros você está pagando em cada um dos seus débitos. Isso porque os juros do empréstimo que será unificado não pode ser maior que os juros médios que você paga. Por exemplo, se você tem três empréstimos de juros de 3% ao mês em diferentes bancos, como Itaú, Santander e Bradesco, a sua consolidação de dívidas deve custar 3% ao mês ou menos, nunca mais. Caso contrário, a operação não vale a pena. Além disso, especialistas dizem que, mesmo com os mesmos juros, a vantagem de fazer a consolidação de dívidas é organizar ainda mais as suas finanças pessoais.
Outro detalhe importante é que você deve selecionar uma parcela mensal que caiba no seu bolso. Isso porque você precisará honrar com essa despesa, de forma a, de fato, sair das dívidas. Por isso, como dissemos anteriormente, é preciso pesquisar muito antes fazer a sua consolidação de dívidas. Para isso, estude as condições dos seus atuais pagamentos, entenda o seu orçamento doméstico e analise se é uma boa ideia.
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