Consignado do Auxílio Brasil: números DESPENCAM em novembro

consignado do Auxílio Brasil entrou em operação no país no dia 10 de outubro, ou seja, há menos de três meses. O tempo poder ser curto, mas demonstrou a força da modalidade, com números bastante expressivos em outubro.

No entanto, isso não se repetiu em novembro, e as concessões do crédito consignado despencaram no país. De acordo com dados divulgados pelo Banco Central (BC), o número de concessões de empréstimos tombou 76% em novembro, na comparação com o mês anterior.

“Houve um movimento muito grande dessas concessões em outubro e praticamente desapareceram em novembro”, disse Renato Baldini, chefe adjunto do Departamento de Estatísticas do BC.

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Saiba mais sobre o consignado do Auxílio Brasil

Embora a procura pelo consignado tenha explodido em outubro, esse cenário não se repetiu em novembro. Ainda não se sabe o que motivou a forte queda das concessões, mas isso pode ter acontecido devido aos grandes riscos que a modalidade possui.

Em resumo, o consignado permite que os usuários do Auxílio Brasil contratem o empréstimo juntamente aos bancos. E o desconto do valor do crédito começa a ser feito a partir do mês seguinte ao acordo firmado.

Isso quer dizer que os usuários que contrataram o crédito em novembro tiveram que iniciar o pagamento em dezembro. Aliás, a modalidade é um grande risco para milhões de brasileiros, principalmente devido a três grandes desvantagens que o consignado possui. Veja abaixo quais são:

Dívida a longo prazo;
Impossibilidade de adiamento;
Risco de perda do benefício.

Como o pagamento dos empréstimos costuma durar muitos meses, esse longo prazo pode virar uma verdadeira desvantagem para as pessoas. Isso porque ninguém está imune a imprevistos, e, caso aconteça algo, o crédito consignado irá figurar como uma verdadeira dor de cabeça para as pessoas.

Outra desvantagem é a impossibilidade de adiamento. A saber, os clientes enfrentam muitas dificuldades para renegociar o empréstimo e acabam tendo que pagar mensalmente as parcelas. Assim, surgindo algum desafio financeiro, a pessoa terá que superá-lo sem poder adiar ou suspender o consignado.

Por fim, há um risco ainda maior para os usuários do Auxílio Brasil. Em caso de perda do benefício, os cidadãos continuarão tendo que pagar o crédito consignado, e poderão ficar ainda mais endividados ao buscar alternativas para quitar a dívida.

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