Consignado do Auxílio Brasil: modalidade faz sucesso entre usuários

Desde que entrou em operação no país, no dia 10 de outubro, o consignado do Auxílio Brasil vem fazendo um verdadeiro sucesso entre os usuários do programa social.

A operação permite que as famílias de baixa renda contratem empréstimos, algo que elas geralmente não tinham direito. Isso porque as empresas que oferecem crédito precisam de garantias sobre o pagamento dos valores emprestados, e as famílias de baixa renda não tinham como oferecerem essas garantias.

Embora o consignado pareça uma ação muito benéfica aos usuários do Auxílio Brasil, que podem ter acesso a valores extras, os riscos envolvendo a operação são enormes. Por isso, todo mundo precisa ter muita atenção antes de contratar qualquer valor junto a algum banco.

O primeiro fator que requer atenção é a forma que os descontos ocorrem. Em resumo, as instituições financeiras descontam o crédito diretamente da folha de pagamento ou de benefício do usuário.

Isso quer dizer que os beneficiários do Auxílio Brasil que contratam o consignado têm suas parcelas descontadas mensalmente, da conta em que recebem o benefício. E não há opção de suspensão da dívida, algo que só pode ser alcançado através de acordo com o banco, mas não é algo simples de ser feito.

Além disso, não há período de carência para os usuários, ou seja, quem solicitar o empréstimo terá que começar a quitar a dívida um mês após a solicitação, sem carência ou atraso. E isso inevitavelmente irá acontecer porque os descontos ocorrem diretamente da fonte, ou seja, da conta do cidadão.

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Governo não se responsabiliza pelos contratos firmados

Os usuários do Auxílio Brasil que pensam em solicitar um empréstimo consignado devem saber que o governo federal não terá nenhuma responsabilidade sobre isso.

De acordo com a portaria que regulamenta o crédito, publicada em setembro no Diário Oficial da União (DOU), o crédito é de inteira responsabilidade dos cidadãos. Isso quer dizer que o governo não quitará dívidas relacionadas ao consignado de nenhum beneficiário do programa social.

Em síntese, o Ministério da Cidadania explicou, através do texto que regulamenta o crédito, que o consignado só envolve os bancos e os usuários. Assim, não há como inserir o governo nessa relação, pois a única ação do Planalto foi liberar o consignado para os usuários do Auxílio Brasil.

Resta alertar aos beneficiários que o crédito não deve ser solicitado como solução para qualquer problema. Há alguns desafios financeiros que podem ser aumentados pelo consignado, e isso talvez seja a última coisa que os usuários do Auxílio Brasil desejam.

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