Cesta básica de São Paulo sobe 1,5% em outubro, para R$ 762,20

A cesta básica da cidade de São Paulo ficou 1,53% mais cara em outubro, na comparação com o mês anterior. Com isso, a população paulistana precisou gastar R$ 762,20 para adquirir os alimentos básicos em outubro.

Embora o preço tenha subido, a cesta básica de São Paulo deixou de ser a mais cara do país. No mês passado, Porto Alegre assumiu a liderança nacional, após a cesta básica subir 3,34% na capital gaúcha, para R$ 768,82.

Aliás, a cesta básica ficou mais cara em 12 das 17 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) em outubro. Os únicos recuos foram registrados em Recife (-3,73%), Natal (-1,40%), Belém (-1,16%), Aracaju (-0,61%) e João Pessoa (-0,49%).

No acumulado dos últimos 12 meses, a cesta de São Paulo subiu 9,86%. Já em 2022, o aumento foi ainda mais expressivo, de 10,38%. Em resumo, isso mostra que os preços tiveram variações mais expressivas neste ano.

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Seis dos 13 produtos pesquisados ficam mais caros em São Paulo

De acordo com o Dieese, seis dos 13 produtos pesquisados ficaram mais caros em São Paulo no mês passado. Veja abaixo quais tiveram alta em seus valores:

Tomate (+13,83%)
Batata (+11,48%)
Banana (+8,87%)
Farinha de trigo (+1,59%)
Manteiga (+0,98%)
Pão francês (+0,52%)

Por outro lado, os sete produtos restantes ficaram mais baratos no mês passado. Contudo, os recuos não impediram a alta no valor da cesta básica da cidade de São Paulo em outubro.

Confira os produtos cujos preços caíram:

Leite Integral (-4,03%)
Óleo de soja (-3,68%)
Feijão carioquinha (-2,80%)
Café em pó (-1,67%)
Arroz agulhinha (-1,52%)
Carne bovina de primeira (-1,51%)
Açúcar refinado (-0,24%)

Apesar de as variações terem ficado bem equilibradas no mês passado, isso não aconteceu no acumulado dos últimos 12 meses. A saber, 11 dos 13 produtos pesquisados ficaram mais caros no período. Aliás, as únicas exceções foram tomate (-22,71%) e arroz agulhinha (-2,75%).

Entre os avanços, os mais expressivos vieram de café em pó (51,28%), farinha de trigo (44,07%), leite integral (38,04%), banana (32,80%) e batata (32,67%).

Os outros itens tiveram as seguintes variações: pão francês (19,27%), manteiga (18,47%), feijão carioquinha (10,55%), óleo de soja (10,00%), açúcar refinado (4,08%) e carne bovina de primeira (0,66%).

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