Brasileiros DESCOBREM a relação entre o TETO DE ISENÇÃO DO IR e o SALÁRIO-MÍNIMO e se ASSUSTAM
Os cidadãos que recebem as remunerações com base no salário-mínimo, certamente ficaram felizes com o aumento de R$ 1.320,00 para 2023. Mas, muitos têm bons motivos para não celebrar esse reajuste já que o teto de isenção do IR não os inclui.
Neste ano, os que recebem um salário-mínimo e meio, pagará o imposto. O Notícias Concursos, na matéria desta quarta-feira (08) apurou que tal situação nada mais é do que o resultado da ausência de correção da tabela do Imposto de Renda, desatualizada desde 2015. Os senadores se preocupam com que acontece com o teto de isenção do IR, por isso estão pressionando o governo para que a faixa seja ampliada.
Teto de isenção do IR e reajuste do salário-mínimo preocupam brasileiros
Brasileiros DESCOBREM a relação entre o TETO DE ISENÇÃO DO IR e o SALÁRIO-MÍNIMO e se ASSUSTAM – Canva
Com a faixa de isenção sem reajuste, os brasileiros com rendimento menor, infelizmente, terão que pagar o imposto. Atualmente, quem ganha no máximo R$ 1.903,98 por mês, está isento da cobrança do tributo.
A tabela do imposto teve sua última atualização no ano de 2015, quando o teto do IR, passou para o atual valor. Nesta época, R$ 1.903,98 equivaliam a aproximadamente dois salários-mínimos e meio, cujo valor era R$ 788,00.
Vale destacar que, com o mínimo valendo R$ 1.302,00, de acordo com o previsto na MP (Medida Provisória) aprovada em dezembro por Jair Bolsonaro, ex-presidente. Mesmo com uma promessa de campanha, o atual presidente Lula, não oficializou ainda os R$ 1.320,00.
Os reajustes
Está tramitando no Senado, vários projetos de atualização da famigerada tabela do IR. Isso incluindo textos que querem a ampliação da faixa de isenção ou a criação de um gatilho baseado na inflação.
Ela, aliás, é um dos fatores que deixam mais gente de fora da lista de isentos. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medidor do aumento dos preços (inflação) no país, acumula alta superior a 59% desde 2015. Já o recorde de declarações enviadas foi atingido em 2022: 36 milhões de documentos.