A população brasileira vem enfrentando uma inflação elevada desde o ano passado. No entanto, a taxa inflacionária está ficando mais fraca no país nos últimos meses. E esse cenário já está mudando a posição do Brasil no ranking mundial inflacionário.
De acordo com um levantamento realizado pelo Bloomberg, o Brasil possuía a quarta maior inflação anual entre as grandes economias globais em agosto. Contudo, o país caiu para a oitava posição neste mês, sendo ultrapassado por nações europeias.
Aliás, o recuo do Brasil na lista aconteceu por dois motivos. O primeiro deles se refere aos países da Europa, que estão sofrendo com taxas inflacionárias cada vez mais elevadas.
Já o segundo fator se refere à ação rápida do Banco Central (BC) brasileiro, que começou a elevar os juros no país em março do ano passado. Em resumo, os juros no Brasil estão conseguindo enfraquecer a inflação, enquanto as demais nações ainda sofrem com a elevação da taxa inflacionária.
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Veja o ranking da inflação das maiores economias mundiais
Em setembro, a Turquia continua liderando o ranking mundial, com uma taxa quase dez vezes maior que a do Brasil. Veja abaixo os primeiros países da lista:
Turquia: 80,2%;
Argentina: 69,2%;
Rússia: 14,3%;
Reino Unido: 9,9%;
Zona do euro: 9,1%;
Itália: 9,1%;
Alemanha: 8,8%;
Brasil: 8,73%.
Vale destacar que a taxa no Brasil se refere aos 12 meses encerrados em agosto. Em suma, a taxa de setembro ainda será revelada, mas apenas no mês que vem. A expectativa é que a inflação caia ainda mais no país, e isso poderá fazer o Brasil recuar ainda mais no ranking mundial de inflação.
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Gasolina derruba inflação no Brasil
Em agosto, a gasolina despencou 11,64% no país e puxou a inflação para baixo. A saber, o combustível vem apresentando preços cada vez menores desde que entrou em vigor uma lei complementar que limita a cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre os seguintes produtos e serviços:
Combustíveis;
Energia elétrica;
Gás natural;
Telecomunicações;
Transporte coletivo.
Em setembro, a taxa inflacionária também deverá ter uma taxa negativa no Brasil, como aconteceu nos dois meses anteriores. Caso isso se confirme, o país deverá recuar ainda mais no ranking global de inflação.
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