Bolsonaro promete gasolina lá embaixo e Auxílio Brasil elevado
O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou no final de semana que o preço da gasolina seguirá “lá embaixo” e o Auxílio Brasil permanecerá “lá em cima”. A declaração ocorreu em um evento realizado na cidade de Garanhuns, em Pernambuco.
Nos últimos dias, o presidente vem concentrando os esforços para angariar votos dos mais pobres. A saber, Bolsonaro é candidato à reeleição, e sua campanha está focando nos auxílios sociais do governo federal.
“No Brasil todo, a média da gasolina já está abaixo de R$ 5. Um governo que atendeu aos mais necessitados e aos mais humildes. Hoje não tem mais Bolsa Família, tem Auxílio Brasil e o valor é de no mínimo 600 reais”, disse.
“Vamos continuar com gasolina lá embaixo e Auxílio Brasil lá em cima”, acrescentou Bolsonaro.
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Governo tenta manter gasolina em queda e Auxílio Brasil em alta
Em resumo, tanto a gasolina mais barata quanto o Auxílio Brasil turbinado são medidas diretas do governo federal. No primeiro caso, o presidente Bolsonaro sancionou uma lei federal que passou a limitar a cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre os seguintes produtos e serviços:
Combustíveis;
Energia elétrica;
Gás natural;
Telecomunicações;
Transporte coletivo.
Entre os itens que mais caíram com a lei, estão a gasolina e a energia elétrica. Aliás, ambos os itens ajudaram a derrubar a inflação no país em julho e agosto, aliviando o bolso dos brasileiros. A propósito, o preço da gasolina caiu para abaixo de R$ 5 na semana passada, menor patamar desde fevereiro de 2021.
Já em relação ao Auxílio Brasil, vale destacar que a Emenda Constitucional nº 123 permitiu ao governo gastar R$ 41,2 bilhões além do teto de gastos. A saber, R$ 26 milhões desse total seguiram para o programa social, que teve a parcela turbinada, de R$ 400 para R$ 600.
Além disso, o governo já incluiu 2,65 milhões de famílias no programa nos últimos dois meses, totalizando 20,65 milhões.
Por fim, tudo isso vem sendo citado por Bolsonaro, que está concentrando os esforços para angariar votos dos mais pobres. Esse segmento de eleitores tem preferência pelo ex-presidente Lula, que também é candidato à presidência e vem liderando as pesquisas de intenção de votos.
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