Bolsa Família 2023: atente-se as regras de cadastro

Com o fim do Auxílio Brasil e a retomada do Bolsa Família, pelo governo eleito de Luiz Inácio Lula da Silva, é preciso que os cidadãos fiquem atentos às regras estabelecidas para o cadastro e as atualizações no principal programa de transferência de renda do país.

O retorno do benefício está marcado para o mês de Janeiro, mês que marca também a posse do presidente eleito.

Bolsa Família volta em 2023

Como uma das principais promessas de campanha durante o período eleitoral brasileiro, o presidente Lula, voltará com o Bolsa Família neste ano de 2023. O programa de transferência de renda começou a funcionar em seu governo ainda em 2003 e foi responsável por tirar milhões de pessoas do mapa da extrema pobreza e da fome.

Nesse sentido, com o sucesso do Bolsa Família, esse programa virou uma marca de suas gestões no passado. O principal programa de transferência de renda atuante nos últimos anos foi o Auxílio Brasil que conta com parcelas de R$ 600, sendo inicialmente R$ 400, mas passou a contar com adicional de R$ 200.

Por outro lado, a vontade do novo governo é continuar com o valor fixo de R$600, porém um adicional de R$ 150 por cada filho. Mas as coisas ainda não estão definidas, para isso o governo de transição está lutando para aprovação da nova PEC que expande o teto de gastos.

Quem serão os beneficiários?

Inicialmente, serão mantidas as famílias do Auxílio Brasil para que elas sejam beneficiadas do Bolsa Família 2023. Algo que já aconteceu quando houve a troca dos programas, de 2021 para 2022, quando deixou de se chamar Bolsa Família e passou a se chamar Auxílio Brasil.

Nesse sentido, as regras do programa são:

        Família deve estar inscrita no Cadastro Único;
        Renda familiar deve ficar entre R$ 105,00 a R$ 210,00 por pessoa da família;
        Representantes mulheres ganham prioridade;
        Gestantes, crianças, idosos e pessoas com deficiência ganham prioridade.

Pente fino nos cadastrados do Auxílio Brasil

Quando o programa Auxílio Brasil começou no auge da pandemia, ainda com nome de Auxílio Emergencial, muitas pessoas reclamaram que outras pessoas que não atendiam ao programa conseguiram receber o benefício e as que realmente precisavam, acabaram tendo seus pedidos negados.

Com isso, com a troca de governo e alteração para o Bolsa Família, um pente fino deverá ser passado, a fim de deixar somente aqueles que realmente atendem às necessidades. Entre fevereiro e março, quando o Bolsa Família 2023 já deve estar funcionando, pelo menos 4,9 milhões de pessoas classificadas como de famílias unipessoais, ou seja, compostas por uma única pessoa, devem ser convocadas.

O Ministério da Cidadania fará a convocação e eles devem se apresentar ao CRAS levando documento de identificação e renda. De acordo com o TCU (Tribunal de Contas da União), existem suspeitas de que as famílias estejam se separando e fraudando dados para que mais de uma pessoa do mesmo grupo receba o Auxílio.

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