Black Friday deve ser mais enxuta em 2021, diz pesquisa
Menos brasileiros devem fazer compras neste ano na Black Friday 2021. Pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) aponta que 57% dos consumidores pretendem participar neste ano da data de ofertas do comércio, contra um percentual de 64,4% registrado no ano passado.
De acordo com o levantamento, 29% dos consumidores só pretendem adquirir algum produto se as ofertas realmente valerem a pena. Outros 14% afirmam que não pretendem participar, citando como justificativa principalmente porque estão sem dinheiro (29%), estão desempregados (21%), porque acreditam que o momento econômico não é favorável (18%) e porque estão endividados.
A pesquisa foi realizada em parceria com a Offer Wise Pesquisas e ouviu 1.033 consumidores das 27 capitais brasileiras, de todas as classes econômicas, entre 18 e 26 de outubro.
Entre aqueles que pretendem participar, 30% afirmam que irão comprar menos produtos este ano. Outros 29% disseram que querem comprar mais itens e 25% a mesma quantidade de produtos.
A sondagem aponta ainda que 38% dos consumidores pretendem aproveitar o preço para antecipar as compras de Natal e 19% querem aproveitar as promoções, mesmo que não estejam precisando de nada no momento.
29% costumam gastar mais do que podem; 23% possuem contas atrasadas
De acordo com a CNDL, 29% dos entrevistados admitem que costumam gastar mais do que podem no evento e 12% ficaram com o nome sujo devido as compras realizadas na edição do ano passado.
Outro dado que chama a atenção é que 23% dos consumidores que pretendem comprar na Black Friday possuem contas com pagamento atrasado e 8% pretendem deixar de pagar alguma conta para comprar.
Entre os destaques positivos, a pesquisa aponta que 88% afirmam que pretendem fazer pesquisa de preço antes de comprar na Black Friday, sendo os principais motivos: confirmar se os preços estão realmente na promoção (55%) e escolher as lojas com os melhores preços (33%).
Os produtos mais desejados pelos consumidores são, pela ordem: roupas (38%), calçados (29%), eletrodomésticos (27%), celulares/smartphones (24%), e artigos para casa (24%).