O governo federal pagou as duas primeiras parcelas de R$ 1 mil a quase 32 mil taxistas no país. Estes trabalhadores conseguiram ter acesso ao benefício através de uma repescagem, visto que o pagamento do auxílio já havia ocorrido no último dia 16 a mais de 245 mil motoristas de táxi.
Para tentar chegar a todos os que tinham direito ao benefício, o governo definiu um novo prazo para as prefeituras municipais e do Distrito Federal enviarem as informações dos trabalhadores. Dessa forma, os trabalhadores puderam ter acesso ao auxílio-taxista.
A saber, a Emenda Constitucional nº 123 estabeleceu o pagamento de seis parcelas do benefício até o final do ano, mas o governo pagou as duas primeiras em agosto porque faltavam apenas cinco meses para o fim de 2022. E todos os taxistas considerados elegíveis receberam as duas primeiras parcelas de R$ 1 mil.
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Novos usuários podem ser inscrever no auxílio-taxista
Embora todos os mais de 277 mil taxistas tenham recebido as duas primeiras parcelas do auxílio, o retroativo não será pago a novos usuários.
De acordo com o governo federal, a terceira fase de inscrição teve início no dia 20 de agosto e seguirá até 12 de setembro. Nesse período, as prefeituras do país poderão enviar os dados dos taxistas para o Ministério do Trabalho.
Entretanto, os novos usuários aprovados na terceira fase não poderão receber os R$ 2 mil já pagos. Na verdade, não há nem mesmo garantia sobre a continuidade das parcelas de R$ 1 mil até o final do ano.
O governo explica que “o total de parcelas poderá ser ajustado devido ao número de trabalhadores beneficiários cadastrados e o limite global de recursos financeiros previstos na Emenda Constitucional n.123″.
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Veja o calendário de pagamentos
Embora haja riscos sobre a continuidade do Auxílio-taxista, o calendário de pagamento ainda está mantido. Assim, as datas definidas para as quatro últimas parcelas são as seguintes:
3ª Parcela: 24 de setembro;
4ª Parcela: 22 de outubro;
5ª Parcela: 26 de novembro;
6ª Parcela: 17 de dezembro.
Isso quer dizer que os taxistas do país ainda terão que esperar mais de três semanas para ter acesso ao benefício. Até lá, o governo vai aproveitar para analisar as informações dos novos trabalhadores e definir quais têm direito a receber o auxílio.
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