O governo federal deverá incluir menos beneficiários no Auxílio Brasil em setembro, quando comparado a agosto. No mês passado, cerca de 2,2 milhões de pessoas saíram da fila de espera e receberam a aprovação do benefício. Aliás, o governo conseguiu zerar a fila de espera em agosto.
No entanto, os números em setembro não serão tão expressivos assim. De acordo com informações divulgadas pelo jornal Folha de São Paulo na quinta-feira (1º), o governo irá inserir mais de 800 mil usuários no Auxílio Brasil. O número representa apenas 40% do montante de novos usuários no mês passado.
Esse cenário já era esperado. Em resumo, a Emenda Constitucional nº 123 permitiu ao governo federal gastar R$ 41,2 bilhões além do teto de gastos neste ano. Desse montante, R$ 26 bilhões seguirão para o Auxílio Brasil.
Com isso, o governo foi capaz de elevar o valor da parcela paga pelo benefício, de R$ 400 para R$ 600. Contudo, o valor turbinado irá durar apenas até dezembro. Além disso, o Planalto também conseguiu inserir mais gente que nunca em um único mês na folha de pagamento do auxílio.
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Governo deve inserir cada vez menos usuários no Auxílio Brasil
A expectativa é que o governo federal inclua cada vez menos usuários no programa. Em suma, uma parte do valor liberado pela Emenda Constitucional foi utilizado para o pagamento do auxílio em agosto. E o governo reservou uma boa parte para realizar os pagamentos até dezembro.
Entretanto, não há recursos financeiros para manter a inclusão de mais de dois milhões de pessoas no Auxílio Brasil por mês, como aconteceu em agosto. Inclusive, a fila de espera do programa deverá voltar a se formar neste mês, visto que a procura pelo benefício disparou no país, após o aumento do valor pago mensalmente.
Seja como for, o objetivo do governo é inserir mais 1,4 milhão de brasileiros no Auxílio Brasil até o final do ano. Isso não deverá acontecer em um único mês, mas de maneira gradativa até dezembro. Em outras palavras, o número de novos usuários deverá cair cada vez mais no decorrer deste ano.
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