O percentual de trabalhadores por conta própria no país atingiu 26,2% da população ocupada no segundo trimestre de 2022. Esse valor corresponde a um crescimento de 1,7% na comparação com o trimestre anterior (mais 431 mil pessoas).
Ao todo, havia 25,7 milhões de trabalhadores por conta própria no país entre abril e junho deste ano. Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgada nesta sexta-feira (12).
De acordo com o IBGE, 14 das 27 Unidades da Federação (UFs) tiveram taxas superiores à média nacional no período. E o Amapá liderou o ranking, assim como nos trimestres anteriores, com 35,7% dos trabalhadores ocupados como conta própria.
Outros seis estados também tiveram taxas superiores a 30% no período, assim como o Amapá. Veja abaixo quais foram:
Amapá (35,7%);
Rondônia (35,3%);
Amazonas (35,0%);
Pará (33,8%);
Pernambuco (32,2%);
Acre (30,3%).
Entre os estados acima, Rondônia se destacou ao ultrapassar Amazonas e Pará entre o primeiro e o segundo trimestres. A propósito, a taxa de pessoas trabalhando por conta própria estava em 32,4% nos três primeiros meses do ano.
Além disso, são os estados do Norte e do Nordeste que tiveram os maiores percentuais em relação à categoria profissional. Aliás, ambas as regiões também concentraram as maiores proporções de trabalhadores informais do país.
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Distrito Federal tem menor taxa do país
A PNAD também revelou a outra ponta do ranking. Em resumo, o Distrito Federal teve a menor taxa no segundo trimestre, assim como nos trimestres anteriores. A saber, o percentual da população ocupada trabalhando por conta própria no DF ficou em 20,1%, ou seja, 6,1 pontos percentuais (p.p.) inferior à média nacional.
Confira abaixo as UFs com as menores proporções no período.
Distrito Federal (20,1%);
Mato Grosso do Sul (22,6%);
São Paulo (23,2%);
Goiás (23,5%);
Minas Gerais (24,5%);
Paraná (24,7%);
Tocantins (24,7%).
Por fim, o IBGE também destacou que havia 98,3 milhões de trabalhadores no país entre abril e junho deste ano.
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