Alerta geral: Inmet afirma que a onda de calor será intensa nesse estado

A onda de calor que acometeu o Brasil nos últimos dias está fazendo a população sofrer com as altas temperaturas. E isso pode ser ainda pior para as pessoas que trabalham sob o sol, como garis, trabalhadores rurais e da construção civil, por exemplo.

Apesar de ser um fenômeno passageiro e que já está se dissipando em vários dos estados da federação, um estado em especial está em alerta máximo.

Isso porque a alta das temperaturas promete permanecer até pelo menos no fim desta semana, na sexta-feira, fazendo com que os termômetros marquem até 5 graus acima do normal para essa época do ano.

A saber, o estado em questão é o Rio Grande do Norte, mais precisamente para 50 cidades daquele estado.  Quer conhecer a lista de cidades e ainda ficar por dentro de todos os detalhes desse alerta do Inmet? Então, é só ler até o final.

Onda de calor atinge o Rio Grande do Norte com força, segundo o Inmet

Em 2023, o Brasil registrou o inverno mais quente desde 1961,de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Além disso, ainda segundo o Instituto, a primavera que começou no último sábado (23), também deve ser muito quente.

No entanto, essa onda de calor atingiu picos históricos nos últimos dias, fazendo com que o Inmet emitisse um alerta laranja (Perigo) para a maioria das regiões do país. Agora, enquanto outros estados já estão vendo o pior passar, o Rio Grande do Norte segue em alerta, devendo marcar recordes de temperaturas altas até dia 29 de setembro.

O alerta em questão está concentrado no Alto Oeste, na região da Tromba do Elefante.

Lista de cidades com alerta laranja pela onda de calor


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Veja em seguida as cidades potiguares que estão dentro da área atingida pelo alerta do Inmet:

  1. Água Nova;
  2. Alexandria;
  3. Almino Afonso;
  4. Antônio Martins;
  5. Apodi;
  6. Augusto Severo;
  7. Caicó;
  8. Caraúbas;
  9. Coronel João Pessoa;
  10. Doutor Severiano;
  11. Encanto;
  12. Francisco Dantas;
  13. Frutuoso Gomes;
  14. Ipueira;
  15. Itaú;
  16. Janduís;
  17. Jardim de Piranhas;
  18. João Dias;
  19. José da Penha;
  20. Lucrécia;
  21. Luís Gomes;
  22. Major Sales;
  23. Marcelino Vieira;
  24. Martins;
  25. Messias Targino;
  26. Olho d’Água do Borges;
  27. Ouro Branco;
  28. Paraná;
  29. Patu;
  30. Pau dos Ferros;
  31. Pilões;
  32. Portalegre;
  33. Rafael Fernandes;
  34. Rafael Godeiro;
  35. Riacho da Cruz;
  36. Riacho de Santana;
  37. Rodolfo Fernandes;
  38. São Fernando;
  39. São Francisco do Oeste;
  40. São João do Sabugi;
  41. São Miguel;
  42. Serra Negra do Norte;
  43. Serrinha dos Pintos;
  44. Severiano Melo;
  45. Taboleiro Grande;
  46. Tenente Ananias;
  47. Timbaúba dos Batistas;
  48. Umarizal;
  49. Venha-Ver;
  50. Viçosa;

Segundo o Instituto, esse alerta termina na próxima sexta, mas pode se prolongar.

Esse fenômeno vai se repetir?

Como já dissemos antes, desde a década de 60 o Brasil não vivia um inverno tão quente quanto o deste ano. Apesar desse veranico ser agradável pelas pessoas que não gostam de frio, ele é um sintoma de algo muito ruim que está acontecendo, não só com o Brasil, mas com o planeta Terra de modo geral.

Por aqui, muitas cidades brasileiras registraram temperaturas acima dos 40 graus. No entanto, não é só o Brasil que vem registrando essas altas históricas. Na verdade, entre junho e julho, o hemisfério norte passou por um dos verões mais quentes de todos os tempos.

De acordo com um estudo realizado pelo World Weather Attribution, esse calor todo é por conta das ações do homem. Assim, segundo o relatório da pesquisa, esse fenômeno seria simplesmente impossível se a humanidade não existisse.

Cientistas brasileiros também concordam. A saber, o professor de meteorologia do IAG/SP, Ricardo de Camargo, afirmou em uma entrevista à CNN que não dá mais para ser cético em relação ao aquecimento global depois do que passamos esse ano: “É indubitável: todas as evidências estão saltando aos olhos”.

Ademais, números do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, da ONU, mostram que essa década tem sido a mais quente desde os anos 80. Outro órgão da Organização das Nações Unidas, a OMM, aponta que entre 2015 e 2022 tivemos as temperaturas mais altas já registradas.

Ainda mais, há 98% de chance de batermos esse recorde em algum momento entre 2023 e 2027.

Como se proteger da onda de calor

Primeiramente, é fundamental manter-se hidratado, bebendo bastante água e evitando bebidas alcoólicas e refrigerantes. Além disso, é necessário evitar exposição ao sol nos horários mais quentes, buscando sombras e utilizando roupas leves e claras.

Sendo assim, o uso de protetor solar é indispensável para proteger a pele dos raios ultravioleta. Mas é importante também utilizar chapéu e óculos de sol para evitar danos à visão. Por fim, é aconselhável manter ambientes frescos, utilizando ventiladores ou ar condicionado, e tomar banhos frios para refrescar o corpo.

Então, agora que você já sabe sobre o alerta do Inmet para onda de calor, fique atento e se cuide!

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