11 de setembro: uma sombra que ainda se faz presente

Hoje é relembrado, no mundo todo, os 20 anos do triste 11 de setembro em que o World Trade Center foi atacado, no coração de Nova York.

Um ato terrorista financiado por grupos afegãos não foi isolado, e tem uma história por trás.

O início de tudo

Os ataques de 11 de setembro têm uma explicação histórica: a Guerra Fria.

Durante o ano de 1979, a já extinta União Soviética invadiu territórios afegãos, no intuito de implementar seu regime socialista em mais um país.

No âmbito da Guerra Fria, o que a União Soviética fazia, os Estados Unidos rebatiam.

Por isso, imediatamente após a invasão os Estados Unidos começaram a financiar grupos terroristas, com o intuito de conter a expansão dos socialistas.

Dentre esses grupos, estava o Talibã.

Quem era o Talibã

Talibã é um grupo extremista que prega a Sharia, uma filosofiaa opressora de governar uma sociedade.

Esse grupo se originou de estudantes universitários islãs que se levantaram para lutar contra os soviéticos e, por isso, foram apoiados pelos Estados Unidos.

Como todo grande grupo, em certo momento houve divergências internas e, de uma dessas, surgiu um grupo mais radical, chamado Al-Qaeda.

O Talibã prega, dentre outras coisas, a proibição de mulheres na rua sem acompanhamento de homens, uma teocracia baseada nos ensinamentos divinos e um rígido controle social baseado no medo e na tirania.

Bin Laden, fundador do grupo Al-Qaeda, morto em 2 de maio de 2011. [Imagem: Denny, Scotland – reprodução]

Al-Qaeda

Assim como o Talibã, os Estados Unidos, desde antes dos ataques do 11 de setembro, classifica a Al-Qaeda como um grupo terrorista.

Fundada por Osama Bin Laden e Abdullah Azzam, o grupo utiliza de métodos mais violentos que seus conterrâneos.

Durante a Guerra do Afeganistão, a CIA e outros serviços de inteligência do governo americano treinaram o grupo, que também forneceu armas e munições para combate.

O fim da guerra

Com o final da Guerra do Afeganistão, em 1989, os afegãos finalmente acharam que teriam controle de seu país.

Porém, no ano seguinte, 1990, os Estados Unidos passaram a dominar o país, causando revolta na população, principalmente nos grupos extremistas.

Por isso, o controle americano implementou costumes e organizações sociais estranhas à cultura do país, o que gera ressentimento e, principalmente, revolta.

11 de setembro

Por causa disso, em 11 de setembro de 2001, a Al-Qaeda assumiu a culpa pelo atentado ao World Trade Center, em Nova York.

Um sequestro de dois aviões comerciais que viajavam dentro do país americano foi o atentado planejado pelo grupo terrorista.

Com o controle das aeronaves, os comandantes extremistas modificaram a rota dos voos originais e direcionaram os aviões para as torres gêmeas.

Às 8h46 daquela manhã, o primeiro avião entrava em choque com a Torre 1. Quase vinte minutos depois, às 9h03, uma segunda colisão é vista. Essa, porém, mais impactante.

Isso porque após o primeiro ataque, câmeras e televisões mostravam o prédio em chamas no mesmo momento em que o avião se aproximava para o segundo impacto.

As imagens correram o mundo e chocaram toda a população.

Vigilância

Por isso, é importante que a comunidade internacional seja vigilante para que casos como o de 11 de setembro não ocorram novamente.

Enfrentar o extremismo, ao mesmo tempo em que se respeita as religiões e culturas distintas, é um dos maiores desafios da atualidade.

O mundo não pode esquecer o atentado. O mundo deve, sim, evitar próximos.

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