Cartão de Crédito: Cuidado para sua dívida não ficar 5 vezes mais cara

Compreenda como uma operação particular com seu cartão de crédito pode multiplicar sua dívida por cinco em apenas um ano!

De acordo com informações do Banco Central (BC), houve um incremento nos juros médios do rotativo do cartão de crédito, que subiram de 417,4% para 430,5%, apenas de fevereiro a março. Este é, assim, o patamar mais elevado registrado em seis anos.

A elevação dos juros do rotativo do cartão de crédito afeta diretamente, uma vez que essa opção é acionada quando o cliente não efetua o pagamento total da fatura, escolhendo financiar o saldo restante.

Com juros altos, a dívida acumulada pode se transformar em uma dor de cabeça, aumentando até cinco vezes. Vamos entender melhor isso a seguir!

cartão de crédito

Ilustração de dívida de crédito rotativo

Resumidamente, o crédito rotativo do cartão de crédito é um tipo de empréstimo que é acionado quando o cliente não quita a fatura do cartão de crédito em sua totalidade até a data de vencimento.

Nessa situação, o banco empresta o dinheiro e, no próximo mês, o usuário deve pagar o montante acrescido de juros. No exemplo abaixo, demonstramos uma dívida inicial de R$ 500 que, ao longo de um ano, saltou para mais de R$ 2.652.

Essa ilustração ajuda a visualizar de maneira clara o efeito dos juros sobre a dívida.

  • Dezembro – dívida inicial – R$ 500;
  • Janeiro – R$ 574,60;
  • Fevereiro – R$ 660,33;
  • Março – R$ 758,85;
  • Abril – R$ 872,07;
  • Maio – R$ 1.002,19;
  • Junho – R$ 1.151,71;
  • Julho – R$ 1.323,55;
  • Agosto – R$ 1.521,02;
  • Setembro – R$ 1.747,96;
  • Outubro – R$ 2.008,75;
  • Novembro – R$ 2.308,46;
  • Dezembro – R$ 2.652,88.

Na simulação apresentada, a dívida é recalculada mensalmente com um percentual de 14,92% sobre o mês anterior. Esse percentual reflete o crescimento progressivo da dívida ao longo do período, considerando os juros aplicados mensalmente.

Como evitar o acúmulo de dívidas?

Aqui vão algumas dicas! Diante de um contexto que envolve riscos financeiros, profissionais do setor sugerem que todos mantenham um fundo de emergência.

Tal fundo é essencial para enfrentar situações inesperadas, como desemprego ou complicações de saúde.

Portanto, o montante reservado para emergências deve ser capaz de suprir de 6 a 12 meses de despesas familiares.

Além disso, é crucial levar em conta todos os custos vitais da família, como habitação, alimentação, contas básicas, transporte e gastos com saúde, ao determinar o valor necessário para o fundo de emergência.

Outros elementos também têm grande relevância, como a elaboração de um orçamento e a definição de limites de despesas. Por fim, é vital avaliar as despesas mensais e estipular metas viáveis para economizar e atingir objetivos financeiros.

Dicas para não aumentar a dívida

Evitar o crescimento da dívida pode ser um desafio, mas aqui estão algumas dicas que podem ajudar:

  1. Orçamento: O primeiro passo para evitar o aumento da dívida é fazer um orçamento. Anote todas as suas receitas e despesas e analise para onde seu dinheiro está indo. Isso pode ajudá-lo a identificar áreas onde você pode economizar.
  2. Corte de gastos: Revise suas despesas e identifique onde você pode fazer cortes. Isso pode significar reduzir gastos desnecessários, como jantares fora, roupas novas ou assinaturas de serviços que você não usa regularmente.
  3. Pagamento no prazo: Evite taxas e juros adicionais pagando suas contas em dia. Se você tem dificuldade em lembrar quando as contas vencem, considere configurar pagamentos automáticos.
  4. Evite novas dívidas: Resista à tentação de assumir novas dívidas. Isso inclui evitar compras grandes e desnecessárias ou abrir novo cartão de crédito.
  5. Pague mais que o mínimo: Se possível, tente pagar mais do que o pagamento mínimo em suas dívidas. Isso não apenas reduzirá sua dívida mais rapidamente, mas também pode economizar em juros a longo prazo.
  6. Fundo de emergência: Manter um fundo de emergência pode evitar que você acumule dívidas quando surgirem despesas inesperadas.
  7. Busque aconselhamento financeiro: Se você está lutando para controlar suas dívidas, pode ser útil procurar aconselhamento de um profissional financeiro. Eles podem ajudá-lo a criar um plano para gerenciar e eventualmente eliminar suas dívidas.

 

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