Adultos com idade entre 30 e 39 anos são os que mais possuem dívidas no Brasil

Dívidas – A dificuldade de quitar as contas em dia persiste entre a população brasileira. Em abril do corrente ano, a inadimplência atingiu 40,6% dos adultos no país, o que significa que quatro em cada dez adultos estavam com dívidas pendentes.

Em termos absolutos, o Brasil contabilizou 66,08 milhões de inadimplentes, estabelecendo um novo marco na série histórica da pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), que começou em 2014.

Vale ressaltar que este estudo foi conduzido em parceria com o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). Segundo os dados coletados, houve um aumento de 8,08% no número de consumidores com contas em atraso em abril, em comparação com o mesmo período do ano anterior. Em relação a março, o crescimento foi de 0,23%.

Categoria das Dívidas

O estudo também destacou que a faixa etária com maior representatividade entre os devedores do país é a de 30 a 39 anos. Em termos concretos, 16,35 milhões de adultos nessa faixa de idade estavam inadimplentes, correspondendo a 23,76% do total de pessoas com dívidas em atraso.

Este número é alarmante, pois representa 47,91% do total de adultos na faixa etária de 30 a 39 anos, indicando que quase metade dos brasileiros nessa idade estão registrados como devedores.

As faixas etárias subsequentes foram as de 40 a 49 anos (com 20,96% do total de inadimplentes), 50 a 64 anos (19,79%), 25 a 29 anos (12,44%), 65 a 84 anos (11,19%) e 18 a 24 anos (9,46%).

Quanto à distribuição por gênero, a pesquisa mostrou que a inadimplência foi bastante equilibrada. As mulheres representaram 51,05% dos adultos com dívidas em atraso, enquanto os homens constituíram 48,95%.

Esses dados indicam que, embora a diferença seja pequena, as mulheres no Brasil têm uma taxa de inadimplência ligeiramente maior que a dos homens.

A pesquisa também mostrou que a média do valor das dívidas para aqueles com registros negativos atingiu R$ 4.002,06 em abril. Em resumo, 32,35% dos adultos inadimplentes possuíam dívidas de até R$ 500, enquanto para dívidas de até R$ 1.000, o percentual subia para 46,46%.

É importante notar que o número de dívidas em atraso no Brasil aumentou 18,42% em um ano, comparando com abril de 2022. O setor bancário se destacou com um crescimento quase duas vezes maior que a média nacional de 30,33%.

Em seguida, vieram as contas de água e luz, com um crescimento de 16,04% nas dívidas atrasadas. Em contrapartida, houve uma diminuição no número de dívidas em atraso nos setores de comunicação (-14,38%) e comércio (-2,29%).

Nome Sujo

Você está com restrições no crédito?

O Serasa, uma empresa privada reconhecida por suas análises e informações utilizadas em decisões de crédito, recentemente emitiu um importante alerta para aqueles que enfrentam problemas de “nome sujo”.

Qual é o alerta do Serasa?

Se o seu nome estiver restrito por algum motivo, você tem a opção de negociar sua dívida diretamente com o Serasa, o que lhe permite acessar várias condições especiais.

Para verificar a situação do seu CPF no Serasa, basta visitar o portal da empresa. Lá, você encontrará todas as informações sobre o status do seu nome e como ele é percebido pelas empresas.

Em seguida, você pode iniciar o processo de negociação da sua dívida de forma totalmente online. A negociação com a empresa é simples e rápida, envolvendo apenas alguns passos:

1. Acesse o site Serasa Limpa Nome ou o aplicativo Serasa e insira seu CPF. Se você já possui cadastro na Serasa, basta fazer login com seu CPF e senha.
2. Verifique as ofertas de negociação disponíveis para você.
3. Escolha uma opção de negociação que seja adequada para você.
4. Gere o boleto e faça o pagamento.

Agora que você tem essas informações, não perca mais tempo e aproveite todas as opções disponíveis para regularizar sua situação.

Se você está enfrentando problemas com o “nome sujo”, existem algumas etapas que você pode seguir para lidar com essa situação:

1. Verifique a situação do seu CPF: Consulte gratuitamente os órgãos de proteção ao crédito, como Serasa e SPC, para saber quais são seus credores e o valor das suas dívidas. Isso ajudará a ter clareza sobre a situação.
2. Analise suas finanças: Faça um levantamento de todas as suas despesas e rendas. Isso permitirá identificar áreas onde é possível reduzir gastos e economizar dinheiro para pagar suas dívidas. O objetivo é equilibrar as contas, evitando comprometer mais de 30% do seu orçamento com as dívidas.
3. Negocie com os credores: Entre em contato com seus credores e proponha um plano de pagamento viável para você. Muitas empresas estão dispostas a oferecer descontos ou parcelamentos para facilitar o pagamento das dívidas. Explique sua situação e demonstre comprometimento em resolver a questão.
4. Cumpra o acordo de pagamento: Se você chegou a um acordo com os credores, é fundamental cumprir as condições estabelecidas. Pagar as parcelas em dia é essencial para evitar novos problemas e garantir a regularização do seu nome.
5. Mantenha o controle financeiro: Após pagar suas dívidas, é importante manter o controle das suas finanças. Faça um planejamento financeiro, acompanhando suas despesas e receitas, e evite se endividar novamente. Priorize gastos essenciais e evite comprometer-se com despesas além do seu orçamento.

Lembre-se de que essa situação é temporária e com planejamento e organização você conseguirá superá-la. Se necessário, busque ajuda de profissionais ou serviços de consultoria financeira para orientá-lo nesse processo. Não desanime, com o planejamento adequado, é possível limpar seu nome e recuperar sua saúde financeira.