O que levou o iFood a demitir EM MASSA?

Na última semana, o iFood anunciou uma demissão em massa, o que tem gerado preocupação entre trabalhadores de diversas áreas. Entenda os desdobramentos desse atual corte de mão de obra do iFood.

Os trabalhadores do iFood, um dos principais aplicativos de delivery no país, começaram o mês de março com uma notícia ruim. Na última quarta-feira, a empresa anunciou uma demissão em massa de 6,5% de seus funcionários.

O que fez o iFood demitir em massa?

Em menos de um ano, o iFood realizou duas rodadas de demissões no país. Dessa forma, a primeira ocorreu em junho do ano passado e afetou 80 profissionais, enquanto a segunda, anunciada recentemente, resultou na demissão de 355 pessoas.

Além disso, as empresas responsáveis pela marca, Prosus e Naspers, também anunciaram planos de realizar demissões em grande escala. No total, a redução deve atingir 30% do número de colaboradores.

Contudo, a razão por trás da demissão em massa do iFood é atribuída, pela empresa, ao atual cenário econômico incerto que estamos vivendo.

Desse modo, a empresa iFood divulgou uma nota explicando a difícil decisão de descontinuar algumas posições internas e como isso impactou os postos de trabalho de alguns colaboradores que foram importantes para a história da empresa. Além disso, a nota ressalta que o cenário econômico mundial atual tem exigido das empresas ações imediatas e novas rotas para enfrentar as adversidades, e que o iFood não foi exceção. Assim, a empresa lamenta cada perda e afirma estar comprometida em conduzir esse momento difícil com o máximo de cuidado e respeito às pessoas que são parte deste duro processo.

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Infrações cometidas pela empresa

Recentemente, o iFood sofreu um revés junto ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), o que ocasionou a perda da exclusividade de contratos com grandes redes de restaurantes, como McDonald’s, Habib’s e Outback.

Dessa maneira, a sessão de julgamento do Tribunal do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), realizada em oito de fevereiro deste ano, resultou em um Termo de Compromisso de Cessação (TCC) com o aplicativo iFood, que estabeleceu a redução do número de restaurantes que a empresa pode ter exclusividade.

Conforme o órgão, a medida se justifica por essas cadeias serem consideradas estratégicas na composição do portfólio de marketplaces de delivery on-line de comida, uma vez que concentram um volume elevado de pedidos.

Dessa maneira, a conciliação está ligada a uma investigação administrativa que investiga possíveis violações à ordem econômica no mercado nacional de marketplaces de entrega de alimentos online.

Segundo as investigações, há suspeitas de que o iFood estaria abusando de sua posição dominante, impondo cláusulas de exclusividade aos restaurantes cadastrados em sua plataforma, bem como outras práticas com o mesmo objetivo.

Desse modo, essas condutas estariam aumentando as barreiras para a entrada de novos concorrentes no mercado e teriam efeitos excludentes.

Ademais, o inquérito administrativo em questão visa investigar supostas infrações à ordem econômica no mercado nacional de marketplaces de delivery on-line de comida.

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iFood passa por situações difíceis

Há algum tempo, a empresa iFood vem enfrentando cenários complicados. Em 2016, por exemplo, finalizou suas atividades no México e, em novembro do ano passado, foi a vez da Colômbia.

No Brasil, segundo a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), o iFood é responsável por 80% das operações de delivery por aplicativo.

Dessa forma, a empresa tem uma boa base de clientes brasileiros, o que reforça a necessidade de ser uma empresa confiável para os trabalhadores.

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