Imposto de Renda: evite estes erros na declaração
O mês de março está chegando e os brasileiros em sua maioria já começam a se preparar para a declaração do imposto de renda de 2023. Nesta época, há uma grande preocupação com o medo de cair na malha fina, ou seja, ser alvo de uma fiscalização rigorosa da Receita Federal.
A malha fina da Receita Federal acontece quando a informação declarada é inconsistente com os dados disponíveis ou quando há falta de comprovantes e documentos. Nestes casos, a Receita Federal pode detectar o erro e impedir o recebimento da restituição, obrigando o contribuinte a corrigir e reenviar a declaração.
Nesse sentido, é importante seguir todas as orientações e ter todos os documentos e comprovantes necessários para evitar possíveis problemas.
Pendências no Imposto de Renda
Antes mesmo de realizar a declaração do Imposto de Renda deste ano, muitos contribuintes já se encontram na malha fina devido a pendências na declaração do ano anterior. Por isso, é importante verificar se você está entre os mais de 1 milhão de contribuintes que deixaram de fornecer informações à Receita Federal.
Para fazer essa verificação, é preciso acessar o portal e-CAC e escolher a opção “Meu Imposto de Renda (Extrato da DIRPF)”. Depois, clique na aba “Processamento” e escolha “Pendências de Malha” para verificar a situação e os motivos da retenção da declaração.
Ao realizar a declaração, é importante estar atento a alguns pontos para evitar cair na malha fina e não se esqueça de declarar todas as suas fontes pagadoras, seja pelo CNPJ ou CPF, assim como todos os rendimentos que sofrem tributação.
Principais erros na hora da declaração
Alguns dos principais erros que os contribuintes cometem ao declarar o Imposto de Renda e que podem fazer com que a pessoa caia na malha fina, muitas vezes acontecem por desatenção. A seguir iremos listar os principais:
Não informar partes dos rendimentos: Para uma declaração correta do Imposto de Renda, é fundamental incluir todas as fontes de rendimento tributável, incluindo o CNPJ ou CPF de cada uma delas, além dos valores recebidos;
Não informar o rendimentos dos pendentes: Ao preencher as informações dos dependentes na declaração, é fundamental incluir o CPF deles (caso tenham mais de 18 anos) e informar todos os rendimentos tributáveis, mesmo que estes valores fiquem abaixo do limite estabelecido pela Tabela Progressiva do IR.
Não comprovas as deduções que foram declaradas no Imposto de Renda: Para evitar problemas na hora da revisão da declaração do imposto, é importante manter os comprovantes de todas as deduções realizadas por cinco anos.
Algumas das deduções mais relevantes incluem despesas médicas, odontológicas e psicológicas. É importante lembrar de indicar o CPF ou CNPJ do prestador de serviços. Além disso, não se deve esquecer de incluir as despesas com educação, como creche, ensino fundamental, médio, superior e educação profissional, cujo limite é de R$3.561,50 por ano, mais R$1.171,84 com empregado doméstico e até R$2.275,08 por dependente.
Esquecer do carnê: Para aqueles residentes no Brasil que possuem rendimentos de fontes não tributadas, o pagamento mensal pelo carnê-leão é uma obrigação. Além disso, esse pagamento também é necessário para rendimentos recebidos do exterior e pensões alimentícias. A multa para o contribuinte que não recolher é de 50% do valor.
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