A conta de energia pode sofrer reajuste em fevereiro?

Uma das tarifas mais importantes – e caras – para o consumidor pode sofrer mudanças significativas. Recentemente, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou que a conta de energia sofrerá um reajuste que vai impactar diretamente no bolso dos brasileiros

Vale lembrar que a bandeira de tarifa verde, bandeira em que não existe uma taxa adicional, está em vigor desde abril de 2022.

A conta de energia terá reajuste?

O término de um mês marca a aflição da população brasileira sobre a possível variação no preço da conta de energia.

E uma das que mais encarecem a vida do trabalhador é a tarifa de energia elétrica. Por isso, muito atenção à determinação da Aneel.

É importante destacar que cabe à agência nacional determinar quais bandeiras tarifárias estão sendo operadas e toda a regulamentação do setor no Brasil, além de sempre buscar o desenvolvimento de novas matrizes energéticas, entre diversas outras funções.

Assim sendo, a Aneel confirmou que em fevereiro continuará a vigorar a bandeira verde, isto é, sem valores extras a serem cobrados. Desse modo, o consumidor só vai pagar pelo que consumiu e as taxas e impostos usuais.

Desse modo, o país vai para o décimo mês seguido de bandeira verde na conta de luz. Muito disso pode ser explicado pela quantidade de chuvas que acontecem no nosso verão. Com isso, os reservatórios das hidrelétricas permanecem cheios, o que barateia o custo da energia para o cidadão.

Conheça as bandeiras tarifárias

Em resumo, bandeiras tarifárias são as indicações da Aneel de como anda o sistema de hidrelétricas no Brasil. Como a maior parte de nossa energia é produzida nesses centros, os valores cobrados por isso são determinados de acordo com o volume de chuvas.

Se os reservatórios estiverem cheios, as hidrelétricas conseguirão produzir energia suficiente para abastecer todo o sistema. Caso contrário, o Governo Federal precisa acionar as termelétricas que produzem energia por meio da obtenção de calor de uma determinada fonte, como combustíveis fósseis, por exemplo. Assim sendo, esse custo fica mais elevado e é repassado para o consumidor.

Ou seja, saber identificar a bandeira tarifária que está sendo adotada no período, é primordial para se ter noção do valor da conta de energia.

Ao todo, existem quatro tipos de bandeiras, a verde indica que nada será cobrado porque os reservatórios estão cheios e suficientes. A amarela indica atenção e cobra R$ 2,989 a mais para cada 100 kWh consumido.

Já as mais preocupantes são as bandeiras vermelhas que possuem os patamares 1 e 2. A segunda demonstra uma situação mais crítica com custo extra de R$ 9,795 a cada 100 kWh .

Entre os meses de setembro de 2021 e abril de 2022, uma bandeira extra foi incluída de forma provisória denominada de escassez hídrica. Ela foi imposta devido a uma grande seca que assolava o país, assim buscou reduzir o consumo das pessoas a partir da cobrança de uma taxa de R$ 14,20 extras a cada 100 kWh utilizados.

Além disso, vale lembrar que as bandeiras só são válidas para o Sistema Interligado Nacional (SIN), que cobre 99% dos consumidores brasileiros.

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