Consignado Auxílio Brasil: Como ficam os empréstimos após a SUSPENSÃO da modalidade?
A presidente da Caixa Econômica Federal, Rita Serrano, anunciou em sua posse a suspensão de novos empréstimos para a modalidade de consignado Auxílio Brasil.
“Eu já posso anunciar para vocês que nós estamos suspendendo o consignado Auxílio [Brasil], por duas razões. A primeira é porque o Ministério do Desenvolvimento Social vai revisar o cadastro, então, não é de bom tom que a gente mantenha, porque nós não sabemos quem ficará nesse cadastro ou não”, afirmou.
“E a outra razão é que de fato os juros para essa modalidade consignada são muito altos, então nós estamos também suspendendo para reavaliar essa questão e ver as possibilidades que existem para tentar baixar esses juros”, complementou.
A saber, a contratação está suspensa desde o dia 12 de janeiro.
E quem já contratou o consignado Auxílio Brasil?
Aqueles beneficiários do programa social que já contrataram o seu empréstimo por meio do consignado Auxílio Brasil seguem com o contrato ativo normalmente.
Em resumo, as parcelas seguirão sendo debitadas, até que o contrato seja honrado.
“Para quem já contratou, nada muda. As parcelas serão debitadas de maneira regular e de acordo com cada contrato”, diz a Caixa.
Haverá perdão de dívidas?
Quando questionada sobre essa possibilidade, a presidente da Caixa mencionou:
“Nós não trabalhamos com essa perspectiva, até porque, perdão dos devedores, o banco não tem como fazer isso”.
No entanto, ela disse que há a possibilidade de tentar negociar com o governo “formatos para baixar os juros”.
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Mecanismo do consignado Auxílio Brasil
O empréstimo consignado aos beneficiários do Programa Auxílio Brasil foi criado em 2022. A Caixa é o principal banco que oferece a modalidade de empréstimos.
O desconto é feito diretamente na folha de pagamentos do benefício, ou seja, o cidadão recebe apenas o valor restante após o abatimento do valor da parcela contratada no empréstimo.
Sendo assim, a medida sofre duras críticas de especialistas, que alertam para o risco de endividamento da população mais vulnerável, uma vez que o beneficiário passa a receber menos, até que o contrato seja quitado.
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