Inflação do aluguel fecha ano em 5,45%

A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou hoje, 29, o fechamento do índice IGP-M, conhecido como “inflação do aluguel”. Na prática, o percentual é usado para redefinir os novos valores dos alugueis em todo o país. Com o resultado de dezembro, o índice ficou em 5,45% em 2022. Em 2021, o índice fechou bem acima deste ano, em 17,78%.

Com isso, o reajuste dos alugueis em 2023 será menor. Para o cidadão, isso significa um aumento pequeno no valor do pagamento da moradia, o que é bom, segundo especialistas. Por isso, hoje vamos entender como a inflação do aluguel afeta suas finanças pessoais e como lidar com esse reajuste.

Inflação do aluguel subiu 5,45%

Após dois anos de altas bastante significativas, o IGP-M fechou 2022 em patamares aceitáveis. Em 2020, a inflação do aluguel subiu 23,14%. Em 2021, a alta foi de 17,78%. Neste ano, o índice subiu apenas 5,45%. A inflação oficial do Brasil, o IPCA, deve ficar em 6%, aproximadamente. Com isso, não haverá grandes diferenças entre os indices, como aconteceu nos últimos anos.

Na prática, isso quer dizer que o reajuste salarial e o reajuste do aluguel serão parecidos. Por conta disso, trabalhadores mais vulneráveis não devem sentir o aumento deste custo no bolso, dado que o salário mínimo também aumentará. Além disso, economistas relembram que o salário mínimo terá um reajuste real, o que é sempre uma boa ideia. Apesar disso, o preço do aluguel mais alto, por conta da inflação do aluguel, prejudica todos os que possuem essa dívida.

Com isso, um aluguel de R$1.300 passará a ser de R$1370,85. Por isso, especialistas dizem que é preciso analisar se um maior percentual do seu salário irá para o aluguel, ou se isso se manterá estável. Caso o percentual da renda destinado ao aluguel aumentar, talvez seja uma boa ideia analisar outros imóveis na sua região.

Além disso, você também pode seguir outras dicas para fugir da inflação do aluguel.

(Imagem: FGV Ibre).

Cuidar das finanças ficará mais importante

Para lidar com a inflação do aluguel, é preciso ter as finanças organizadas. Além disso, é preciso entender como funcionará o seu aumento salarial e, a partir disso, partir para os cálculos. Vale lembrar que, apesar de o aumento ser um fato, ele não será algo necessariamente ruim. Em alguns casos, ele pode não fazer diferença nas finanças pessoais.

Isso porque o ajuste do salário mínimo será de 8,9%, ao passo que o aluguel aumentará 5,45%. Dessa forma, se o seu salário aumentar acima da inflação do aluguel, é esperado que o aumento do aluguel não impacte nas suas finanças. Do contrário, se o seu salário aumentar pouco (ou não aumentar), o aumento deste custo pode ser relevante.

Por isso, especialistas dizem que o aluguel não pode ocupar mais de 40% da sua renda mensal. Com a inflação do aluguel, espera-se que esse valor aumente. Se esse for o seu caso, a procura por novos imóveis na sua região pode ser bom. Além disso, é preciso entender se você pode cortar gastos em outras áreas.

A vigência do aumento do aluguel depende da vigência de cada contrato. Contudo, a grande maioria dos reajustes acontecem até março.

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