Réveillon deverá gerar R$6,8 bilhões para economia

O Brasil é bastante conhecido por ter diversas cidades que fazem parte da rota turística de diversas pessoas ao redor do mundo, inclusive dos próprios brasileiros. Nesse sentido, datas comemorativas acabam se tornando uma época de bastante movimentação nestas cidades, fazendo a economia girar, trazendo ótimas oportunidades. Isso não é diferente no Réveillon.

De acordo com um levantamento realizado pelo Ministério do Turismo, o Réveillon deve movimentar um fluxo de 10 milhões de pessoas nas principais cidades do país, sendo os principais destinos as cidades de Salvador e Rio de Janeiro. Tal movimentação de pessoas deve gerar mais de R$6,8 bilhões na economia brasileira, de acordo com dados divulgados pelo Portal Radar.

Para efeito de comparação, destes 10 milhões, as cidades de Salvador e Rio de Janeiro devem atrair, juntas, 4 milhões de pessoas. Inclusive, no Rio de Janeiro, a ocupação média da hotelaria é de 95% e segundo projeções do Rio Convention & Visitor Bureau (RioCVB), o Réveillon na cidade deve injetar aproximadamente R$2 bilhões. Já em Salvador, a movimentação deve ser de R$326 milhões.

Setor hoteleiro projeta ocupação máxima para o Réveillon

Um levantamento divulgado pela ABIH Nacional (Associação Brasileira da Indústria de Hotéis) apontou que o setor hoteleiro atingirá índices próximos a 100% em várias cidades brasileiras, principalmente aquelas que costumam ser rota turística de brasileiros e estrangeiros.

De acordo com o presidente da ABIH, Manoel Linhares, a expectativa para as festas de Réveillon é excelente. “Tudo indica que teremos uma das melhores altas temporadas dos últimos tempos”, afirmou Linhares. Dessa forma, as festas de fim de ano deverão consolidar a recuperação do setor, dado que diversas regiões deverão atingir ocupação máxima.

Após período restritivo por conta da pandemia, setor de turismo traça retomada

Os últimos anos tem sido bastante complicados para o setor de turismo. A pandemia da covid-19 gerou diversas restrições na atividade econômica, principalmente no turismo. Além disso, o período mais restritivo também foi bastante complicado para a economia, onde diversos brasileiros perderam emprego. Com a diminuição do poder de compra, a atividade turística também perdeu força.

Contudo, a medida que as restrições foram diminuindo e a atividade econômica voltou a ganhar força, o setor de turismo também voltou a crescer. Muitos especialistas apontaram que a pandemia geraria uma demanda reprimida pelo consumo de atividades relacionadas ao turismo.

Ainda não é possível afirmar se a demanda reprimida de fato vem se cumprindo, contudo, os resultados obtidos até agora relacionados ao Réveillon e a expectativa de ocupação máxima nos hotéis são importantes indicativos da melhora nos resultados.

Segundo o ministro do Turismo, Carlos Brito, os grandes eventos realizados no Brasil em 2022 garantiram resultados expressivos e a expectativa com as festas de fim de ano vem seguindo a mesma tendência. “Estas expectativas podem crescer ainda mais, demonstrando a força que o nosso setor tem, gerando emprego e renda para trabalhadores, diretos e indiretos, nos principais eventos do país”, comentou o ministro do turismo.

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