Shein terá mais lojas físicas no Brasil

Quem gosta de fazer compras pagando pouco, mas tendo acesso ao produto de forma imediata, terá uma grande novidade em 2023. Isso porque a rede Shein, que vende roupas online a preços baixos, disse que quer ampliar suas lojas físicas no Brasil. A ideia é abrir lojas temporárias em diversas cidades no país. Ao todo, são esperadas 5 lojas, uma delas em Belo Horizonte.

Atualmente, o aplicativo é conhecido pelo seu grande volume de vendas, que trazem peças de qualidade com preços bem acessíveis. Recentemente, a Shein abriu uma loja temporária em São Paulo. Durante a inauguração, o estabelecimento ficou lotado.

O que é a loja Shein?

A loja Shein é uma das maiores varejistas de roupas do mundo. Com peças a valores acessíveis e envio quase imediato, muitos clientes passaram a fazer suas compras apenas pelo digital. A justificativa da maioria dos clientes é o preço, já que lojas tradicionais no setor no Brasil, como Renner e C&A estão vendendo roupas a preços maiores.

Segundo a própria Shein, a justificativa para preços baixos é o formato do negócio. Por ser digital, a empresa produz de 100 a 200 peças de cada roupa. Ao fazer isso, testa, em tempo real, a demanda dos clientes pelas peças e, com isso, produz apenas aquelas mais requeridas pelos consumidores. Isso faz com que os custos sejam mais baixos que a média do mercado.

Após a inauguração da primeira loja física no país, em São Paulo, a marca estima que mais de 5 mil pessoas visitaram o local. Além disso, conseguiram vender 90% dos produtos. Contudo, as lojas físicas são temporárias, funcionando apenas para criar conexão com os clientes do digital.

Atualmente, a Shein é o 8° e-commerce mais acessado do Brasil e tem mais de 10 mil funcionários em todo o mundo. Estimativas apontam que a varejista fatura cerca de R$2 bilhões por ano apenas no Brasil.

Foto: Reprodução

Novas lojas em todo o país

A Shein afirma que quer abrir cinco lojas em todo o país no seu atual formato pop-up. Isso quer dizer que são lojas voltadas para fazer propaganda da marca e gerar conexão com clientes, em vez de ser focada apenas em vendas. Com isso, nem todas estarão vendendo produtos, funcionando apenas como mostruário.

No Rio de Janeiro, por exemplo, a varejista abriu uma loja apenas para exposição de produtos. Em São Paulo, por sua vez, a loja permitia a compra de produtos no caixa. Para 2023, a empresa quer expandir o modelo para novas regiões, como nordeste e sul, mas confirmou que uma das lojas ficará em Belo Horizonte.

Dessa forma, especialistas dizem que a estratégia é boa, principalmente para quem nunca comprou na loja. Isso porque o produto físico permite entender a qualidade das peças, ao passo que também gera mais engajamento de clientes. Os preços baixos devem ser mantidos nessas lojas, dado que não afetam a produção total da empresa.

Segundo diretores da Shein, os produtos não vendidos na indústria ficam entre 25% e 40% da produção. Contudo, a empresa afirma ter diminuído o percental para apenas um dígito, o que contribui para os preços baixos.

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