IPCA-15: veja os itens cujos preços mais subiram em dezembro
A população sofreu com preços mais altos de bens e serviços no Brasil em dezembro. De acordo com o IBGE, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) teve alta de 0,52% neste mês, taxa semelhante a de novembro (0,53%). A saber, este indicador é considerado a prévia da inflação oficial do Brasil.
Em resumo, o avanço do IPCA-15 em dezembro foi impulsionado pela alta de sete dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados. A maior taxa percentual veio novamente do grupo vestuário, mas outros grupos exerceram impactos mais intensos na prévia da inflação de novembro.
Confira abaixo a variação de cada grupo:
Vestuário: 1,16%;
Transportes: 0,85%;
Alimentação e bebida: 0,69%.
Habitação: 0,40%;
Saúde e cuidados pessoais: 0,40%;
Despesas pessoais: 0,39%;
Comunicação: 0,18%;
Educação: 0,00%;
Artigos de residência: -0,46%.
O IBGE revelou que os maiores impactos no IPCA-15 de dezembro vieram dos grupos transportes e alimentação e bebidas, que influenciaram o indicador em 0,17 e 0,15 ponto percentual (p.p.), respectivamente.
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Cebola lidera altas em dezembro
Entre os mais de 300 itens pesquisados pelo IBGE, a cebola foi o grande destaque de dezembro, registrando a maior alta mensal. Em síntese, o top dez foi formado quase totalmente por frutas, verduras e legumes. E como todos estes itens fazem parte do grupo alimentação, o impacto exercido pelo grupo no IPCA-15 foi o mais intenso.
Veja abaixo os dez itens que mais subiram em novembro:
Cebola: 26,8%
Tomate: 19,73%
Laranja-baía: 19,53%
Banana-maçã: 16,88%
Peixe-filhote: 14,86%
Maracujá: 10,55%
Coentro: 7,79%
Laranja-lima: 7,20%
Farinha de mandioca: 6,12%
Abacate: 5,7%
Além do top dez, um destaque importante em dezembro foi o etanol, cujo preço subiu 5,44%. Essa foi a 11ª maior alta do mês. Aliás, os preços dos combustíveis chegaram a cair por cinco meses consecutivos, mas voltou a subir em novembro, repetindo o feito em dezembro.
Por fim, o IBGE ressaltou que a gasolina ficou 1,52% mais cara neste mês e contribuiu com o maior impacto individual no IPCA-15 do mês (0,07 p.p.). Em contrapartida, o preço do óleo diesel caiu 1,05%, enquanto o gás veicular ficou 1,33% mais barato no mês.
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