Presentes de Natal estão quase 7% MAIS CAROS em 2022

Quem ainda não comprou os presentes de Natal precisará gastar um pouco mais em 2022. De acordo com um levantamento do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV/Ibre), os preços dos presentes de Natal acumulam uma variação de 6,95% em 12 meses até novembro.

A saber, esse valor supera significativamente as variações anuais acumuladas nos anos anteriores:

2021: inflação de 3,39%
2020: inflação de 1,39%
2019: inflação de 1,28%
2018: inflação de 1,71%
2017: inflação de 1,02%

Como os preços em 2022 acumulam um avanço mais expressivo que os dos anos anteriores, os consumidores deverão perceber a diferença. Ainda mais devido ao cenário atual do país, com milhões de endividados e inadimplentes.

Vale destacar que a inflação do país acumulada no mesmo período, medida pelo FGV Ibre, através do Índice de Preços ao Consumidor – Disponibilidade Interna (IPC-DI), foi de 4,53%.

Por isso, na hora de buscar presentes, as pessoas devem ficar atentas. Os preços elevados deverão estar por todo o lugar, mas as pesquisas evitam um gasto maior que o esperado no Natal.

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Itens de vestuário lideram alta no período

Segundo o levantamento, a maior variação vem dos itens do vestuário (10,62%), assim como aconteceu em 2021. A diferença é que, no ano passado, a alta foi bem menor, de 4,80%.

Em seguida, ficaram acessórios (6,38%), recreação e cultura (5,89%) e eletrônicos (0,34%). Isso mostra que os produtos de menor valor são os que possuem maior variação, enquanto os mais caros tiveram altas menores.

“Estamos num momento muito delicado da economia, tanto nacional quanto globalmente, e é natural ver o movimento da população de realizar um consumo tradicional, mesmo com um cenário de emprego e renda não convidativos”, disse o economista responsável pelo estudo, Matheus Peçanha.

“Então é importante ter cautela, planejar bem seu consumo e usar o crédito de modo responsável”, acrescentou. “Hoje a tecnologia facilita muito isso, com buscadores de ofertas e descontos”, disse, sugerindo a pesquisa como principal forma de ganhar descontos.

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