Os pedágios nas rodovias do estado de São Paulo terão um novo aumento em seus valores. A saber, o reajuste começará a valer a partir da próxima sexta-feira (16). A Agência de Transporte do Estado de São Paulo (ARTESP) autorizou o reajuste e a decisão foi publicada hoje (14) no Diário Oficial do Estado.
Em resumo, os reajustes nos pedágios de São Paulo seguem dois indicadores do país. O primeiro é o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do Brasil. Já o segundo é o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), conhecido como “inflação do aluguel”.
As concessionárias dos pedágios terão reajustes de acordo com estes indicadores. A propósito, o IPCA acumulou uma variação de 11,73% entre junho de 2021 e maio de 2022. E as rodovias sob concessão das seguintes empresas terão esse reajuste no valor do pedágio:
Autoban
Rota das Bandeiras
ViaOeste
Cart
ViaRondon
SPVias
Rodovias do Tietê
Ecovias
Ecopistas
Rodoanel Oeste
Rodoanel trechos Sul e Leste
Por sua vez, o IGP-M teve uma variação de 10,72% neste período. E as seguintes concessionárias irão aplicar esse percentual nos reajustes dos valores dos pedágios:
Tebe
Intervias
Triângulo do Sol
Renovias
Colinas
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Reajuste nos preços do pedágio foram adiados
Vale lembrar que os reajustes são normais nas estradas de São Paulo. Eles normalmente acontecem todos os anos no mês de julho. Contudo, o reajuste foi adiado no meio de 2022 pelo então governador de São Paulo, Rodrigo Garcia.
De acordo com a Artesp, o adiamento ocorreu devido à “sensível conjuntura econômica existente na ocasião, com alta inflação e alta desenfreada dos preços, em especial de combustíveis, que causaram efeito cascata no bolso do consumidor”.
Aliás, a questão do pedágio continua cercada de muito polêmica no Brasil, e isso não deverá mudar tão cedo. Isso porque parte da população acredita que os pedágios são importantes, pois possibilitam uma maior qualidade das rodovias.
Por outro lado, muita gente acredita que deveria ser um papel do estado manter as rodovias em boas condições. Assim, essas pessoas criticam não só os reajustes nos valores, como os próprios pedágios.
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