Preço da cesta básica SOBE em 12 das 17 capitais pesquisadas em novembro

cesta básica do Brasil ficou mais cara em 12 das 17 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) em novembro, assim como no mês anterior. Isso mostra que os preços dos alimentos continuam subindo no país.

A saber os únicos locais onde o preço da cesta caiu foram no Nordeste: Salvador (-2,12%), João Pessoa (-1,28%), Recife (-1,27%), Natal (-1,12%) e Aracaju (-0,69%).

Por outro lado, as altas mais expressivas vieram de Belo Horizonte (+4,68%), Florianópolis (+2,96%), São Paulo (+2,69%) e Goiânia (+2,03%).

Com isso, a cesta de São Paulo voltou a ser a mais cara do país, custando R$ 782,68. Assim, superou a de Porto Alegre, cujo preço também subiu em novembro (+1,65%), mas de maneira menos intensa que a de São Paulo.

Veja abaixo as cestas mais caras do país:

São Paulo: R$ 782,68
Porto Alegre: R$ 781,52
Florianópolis: R$ 776,14
Rio Janeiro: R$ 749,25
Campo Grande: R$ 738,53
Vitória: R$ 713,57
Brasília: R$ 712,20
Curitiba: R$ 709,84

Na ponta de baixo da tabela, a cesta mais barata do país foi novamente a de Aracaju (R$ 511,97). Outros quatro locais também tiveram cestas com preços mais acessíveis em novembro: Salvador (R$ 550,67), Recife (R$ 551,30), João Pessoa (R$ 552,43) e Natal (R$ 566,95).

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Cesta compromete mais da metade do salário mínimo

De acordo com o levantamento, alimentos básicos são aqueles necessários para as refeições de uma pessoa adulta durante um mês. O cálculo considera uma família composta por dois adultos e duas crianças.

A saber, a pesquisa estimou o valor do salário mínimo necessário para suprir as despesas de uma família. Em resumo, a análise levou em consideração a cesta básica de São Paulo, mais cara do país em novembro.

Nesse caso, o salário mínimo deveria valer R$ 6.575,30. Isso corresponde a 5,43 vezes o valor do salário mínimo vigente, de R$ 1.212,00.

A pesquisa comparou o preço da cesta com o salário mínimo líquido, ou seja, aquele que possui descontos referentes à Previdência Social. Atualmente, a taxa é de 7,5%, e está neste nível desde março de 2020 devido à Reforma da Previdência.

Assim, o levantamento revelou que o trabalhador comprometeu 59,47% do salário mínimo líquido para comprar alimentos básicos para uma pessoa adulta em novembro. No mês anterior, o percentual havia ficado em 58,78%.

O Dieese também revelou que o tempo médio necessário para que um trabalhador adquira produtos da cesta básica chegou a 119 horas e 37 minutos em novembro. No mês anterior, o tempo médio registrado havia sido de 118 horas e 45 minutos.

Por fim, as capitais pesquisadas pelo Dieese são: Aracaju, Belém, Belo Horizonte, Brasília, Campo Grande, Curitiba, Fortaleza, Florianópolis, Goiânia, João Pessoa, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo e Vitória.

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