A renda do trabalhador brasileiro continua crescendo no país. A saber, a renda dos trabalhadores do país cresceu 2,9% em um ano. Com isso, o rendimento real habitual chegou a R$ 2.754 no trimestre móvel de agosto a outubro deste ano.
De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) Contínua, realizada pelo IBGE, o rendimento estava em R$ 2.676 no mesmo período do ano passado. Isso mostra que os trabalhadores do país estão recebendo um pouco mais em suas ocupações profissionais, em relação a 2021.
Em síntese, destacaram-se no trimestre móvel o setor público (inclusive servidor estatutário e militar), que registrou um crescimento de 3,4% no rendimento do trabalhador. Além disso, as pessoas que trabalham por conta própria e os empregados com carteira assinada viram seu rendimento crescer 3,3% e 3,1%, respectivamente.
Da mesma forma, a massa de rendimento real habitual cresceu no país. Segundo o IBGE, houve um aumento de 4,0% na base trimestral e de 11,5% na comparação anual. Com isso, a massa de rendimento chegou a R$ 269,5 bilhões no trimestre móvel de agosto a outubro, nível recorde da série histórica.
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Taxa de informalidade cai para 39,1% no trimestre
O levantamento do IBGE também mostrou que a taxa de informalidade no Brasil atingiu 39,1% da população ocupada no período. Esse percentual corresponde a 39 milhões de trabalhadores do país, enquanto a população ocupada somou 99,7 milhões de pessoas no período.
O IBGE também revelou que o desemprego no Brasil recuou no trimestre móvel, atingindo 9,0 milhões de pessoas. Embora tenha recuado, os brasileiros seguem enfrentando muitas dificuldades, como os juros elevados, apesar da inflação ter enfraquecido nos últimos meses.
Por fim, a taxa da população na força de trabalho ficou estimada em 108,7 milhões no trimestre, acréscimo de 1,8 milhão de pessoas em relação ao mesmo trimestre móvel do ano passado.
Já a população fora da força de trabalho somou 64,9 milhões no período, mantendo estabilidade tanto na comparação trimestral quanto na anual.
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